Por que o SadSong faz tanto sucesso?

Entrevista: Konai fala sobre o SadSong no mundo, no Brasil e sua carreira

O fenômeno Adele: Por que o SadSong faz tanto sucesso?

Que Adele é a rainha indiscutível do hino do fim de relacionamento não é preciso dizer, sua primeira grande chave de ouro é sua voz tecnicamente perfeita, mas o sucesso dessa brilhante artista está ligado também ao SadSong, você sabe o que é isso?

Invisível e transcendente, a música é uma das melhores formas de expressão, e o estilo sad song com melodias suaves e letras melancólicas arrastam milhões de fãs pelo mundo.

Um dos pioneiros do estilo no Brasil se chama Konai. O jovem prodígio, de apenas 19 anos, acumula mais de mais de 260 milhões de views nas plataformas digitais e influencia muitas pessoas com suas músicas e composições próprias.

Assim como Adele, as faixas do Konai nos fazem rastrear histórias românticas, tristes, incompreendidas e até mesmo feliz. Pensando nisso, o Jornal do Rap fez uma entrevista com o artista para saber um pouco o porquê o sad song faz tanto sucesso no mundo.

Confira a Entrevista com o artista Konai:

1) Por que o SadSong faz tanto sucesso? E como você teve a identificação com melodias suaves e letras melancólicas?

 Eu imagino que muita gente se identifique com o pontos sobre angustias, inseguranças, aflições e todo tipo de coisa que o que eu escrevo tenta descrever, as vezes a gente só precisa perceber que não ta sozinho nesses sentimentos. Para mim, por exemplo, a música sempre deu sentido a realidade, transformar sensações em música sempre me ajudou a entender melhor o que eu estava passando. Quanto às melodias, acho que ao longo da vida passei por coisas que me fizeram crescer e busquei transformar esses processos no que eu ouvia. As melodias suaves se encaixam com a vibe toda de aprender a se expressar e a se enxergar, vai da interpretação que o ouvinte tira daquelas melodias, elas meio que mostram um caminho mas só quem ta interpretando pode dizer o que tem nele.

2) Quais são os artistas de SadSong que você se inspira? E que você tem vontade de conhecer pessoalmente.

Os sadsongs são muito característicos, mas eles são um acumulado de referências da minha geração que pode ir desde o Dark Pop da Billie Eillish, ao R&B do 6lack e até elementos do rock progressivo como Pink Floyd, todos me inspiram muito.

3) Tem algum artista brasileiro que você pegou referências para colocar na sua música?

Peguei referência de muitos lados, eu posso dizer tanto que legião me influenciou muito no jeito de conduzir um som, no jeito de me expressar, assim como Racionais moldou meu senso de composição do dia pra noite quando conheci.

4) Das suas músicas qual que você tem mais carinho, a que você acha que mais conseguiu passar seu pensamento/arte?

É difícil escolher só uma porque costumo gostar sempre mais das músicas mais recentes. Eu uso muito as minhas músicas como forma de me expressar e isso é algo em constante mudança, por isso acho que estou sempre mudando de música favorita! Mas talvez se tivesse que escolher só uma diria que é ‘És Bem-Vinda’.

5) Pode adiantar pra gente se vai ter algum lançamento neste final de semestre? fale um pouco sobre os seus novos projetos.

Vou deixar um suspense ainda, mas vêm muita coisa boa até o começo do ano que vem! Estamos desenvolvendo alguns projetos e espero que os fãs curtam. Estamos trabalhando em uma música em parceria com uma pessoa que sou muito fã e todo mundo pediu muito, está irado!

Mini DOC do Konai para o Spotify: