Costakid anuncia para 11 de dezembro de 2025 o lançamento do EP Dopamina, um projeto curto — quatro faixas — mas com ambição cinematográfica e pegada de pista. Gravado com imagens em Florianópolis, Blumenau e Gaspar, o trabalho chega como uma aposta clara do artista para o próximo verão, combinando batidas quentes de reggaeton e grooves de afrobeat com uma narrativa lírica que explora a montanha-russa emocional ligada ao nome do projeto: a dopamina.

No cerne de Dopamina está uma proposta estética que mistura o pop de dança urbano com camadas de produção sofisticadas: linhas de baixo marcantes, percussões sincopadas que puxam para o dembow caribenho e para as polirritmias africanas, além de texturas eletrônicas que criam uma atmosfera ao mesmo tempo festiva e introspectiva. O EP promete transitar entre climas — do calor de pista ao momento íntimo — sempre mantendo uma unidade sonora que respeita o conceito central.

Foto de Diego Neves

Uma estética visual que conversa com a música

As imagens gravadas em Santa Catarina — nas praias e cenários costeiros de Florianópolis e em trechos urbanos e serranos de Blumenau e Gaspar — reforçam a ambição visual de Costakid. Segundo o material de divulgação, a linguagem do clipe e do conteúdo audiovisual foi pensada de forma cinematográfica: enquadramentos amplos que capturam o movimento do litoral e da cidade, iluminação que brinca com o contraste entre o dia quente e as noites neon, e uma direção de arte que busca traduzir em imagens as oscilações emocionais que o EP trata.

Esse cuidado com o visual sinaliza que Dopamina não é apenas um conjunto de quatro músicas, mas um projeto integrado — som, imagem e narrativa — pensado para gerar identificação e entretenimento tanto nas plataformas de streaming quanto nos canais audiovisuais.

Tema e narrativa: a química dos sentimentos

Conceitualmente, o EP trabalha a ideia da dopamina como metáfora para os efeitos bioquímicos e emocionais em relacionamentos: a euforia do encontro, a ansiedade do desencontro, a dor do descompasso, e a raiva que às vezes acompanha o sentimento amoroso. Em outras palavras, Costakid brinca com a dualidade dos impulsos — prazer e sofrimento — e traduz isso em arranjos que oscilam entre momentos explosivos e passagens mais contidas.

Essa abordagem dá ao projeto um apelo duplo: por um lado, canções prontas para tocar nas playlists de verão; por outro, letras e climas que convidam à reflexão. É uma estratégia que tem funcionado bem entre artistas que buscam ao mesmo tempo o sucesso comercial e a construção de uma identidade artística.

O que esperar e por que ouvir

Se você gosta de músicas que unem batidas pra dançar com letras que mexem com o emocional, Dopamina chega com a promessa de entregar isso em doses concentradas. São quatro faixas para ouvir na sequência e sentir a narrativa se desenrolar — do pico de excitação às inevitáveis sombras que acompanham qualquer relação.

Além disso, o projeto deve render conteúdo visual que ajuda a ampliar a experiência: videoclipes, teasers gravados nas cidades citadas e material de bastidores que podem transformar o lançamento num evento visual para quem acompanha Costakid.

Com lançamento marcado para 1º de dezembro de 2025, Dopamina posiciona Costakid como um artista atento às tendências globais do pop urbano, sem abrir mão de um recorte conceitual que o diferencia. É um EP curto, mas pensado para fazer barulho — literalmente — nas playlists de verão e, ao mesmo tempo, deixar uma marca narrativa que convide o ouvinte a voltar às faixas para entender melhor as camadas emocionais que o artista propõe. Fique de olho: o início de dezembro promete ser o primeiro capítulo de um verão sonoro em que a dopamina — em suas várias formas — será tanto trilha quanto tema.

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