NUMA solta o videoclipe da música

NUMA solta o clipe de “Mami”, que está presente no álbum “Inferno Verde”

A DJ e beatmaker NUMA soltou o videoclipe de “Mami”, uma homenagem a sua mãe Rita,…

A DJ e beatmaker NUMA soltou o videoclipe de “Mami”, uma homenagem a sua mãe Rita, falecida há 5 anos. No visual, dirigido por Vinícius Moscatto e a Donna Bagos, a artista (que também é dançarina) faz uma perfomance de dança em vários ambientes da sua casa.

“Estou feliz com o resultado e abraçada por todas mensagens boas que recebi”, agradece ela. “Esse álbum é um marco importante na minha vida, me sinto cada dia mais livre pra explorar a música”.

No seu álbum de estreia, “Inferno verde”. Nele, a curitibana aborda temas que se tornaram ainda mais urgentes ao longo deste ano: queimadas e desmatamento na Amazônia, racismo, inclusão social, liberdade de gênero, genocídio indígena, ditadura da beleza, machismo e o mercado musical pouco ocupado pelas mulheres. Mas ela diz muito sem usar uma única palavra.

“A ideia é mostrar o que é o Brasil pra mim: um inferno que é extremamente rico, com pessoas maravilhosas, mas que infelizmente tem uma ‘autoxenofobia’ muito foda. É um país que cultua muita a beleza, a vaidade… e que destrói os povos indígenas, que são os verdadeiros brasileiros”.

Confira “Mami”:

Ao mesmo tempo que chega aos serviços de streaming (que pode ser ouvido neste link: https://ditto.fm/inferno-verde), “Inferno Verde” também ganha uma versão em fita cassete com tiragem limitada de 20 peças. O disco tem a mixagem da Malka, e a música “Renda” é co-produzida pela Nath. A arte da capa é assinada pelo Pietro Domiciano com foto do Vinicius Moscatto.

A masterização é do allb na Endorphins Lab, e André Leite assina a produção executiva.

Saiba mais sobre Numa:

Numa é DJ, designer, dançarina, produtora cultural e beatmaker de Curitiba, nascida em 1994. Influenciada pela família a ter um repertório eclético de músicas, criou gosto por pesquisar e desde que teve contato com a tecnologia criou o costume de guardar muitos arquivos de áudio e organizá-los. O contato mais estreito com o hip hop foi em 2008 através de eventos e colegas de escola, visto que já ouvia nomes como GOG, Planet Hemp e Thaíde com seu pai o interesse aumentou e consequentemente o envolvimento também. Iniciou a produção de beats em 2009, através dos ensinamentos dos amigos Dem e Bface, levando a atividade como hobbie por muitos anos. Em 2015 se tornou aluna do DJ Baqueta pela segunda turma da Capão House e logo após idealizou e começou a produzir o evento cultural gratuito de hip hop Banguê, o qual já passou pelo litoral paranaense e também pela capital paulista, num total de mais de 12 edições e atuações de apoio em outros eventos relacionados. Integrante do selo musical Endorphins Lab, sua especialidade é misturar sons nostálgicos com lançamentos variados, unindo elementos do rap com música eletrônica e samplers brasileiros.