Há 30 anos, em 23 de junho de 1995, o Brasil testemunhou o lançamento do álbum de estreia dos Mamonas Assassinas. O único disco da banda, que completou três décadas, marcou a história da música nacional com uma trajetória tão meteórica quanto inesquecível.

Com uma fusão irreverente de rock, pop, sertanejo, pagode, heavy metal e música portuguesa, temperada com muito bom humor e letras repletas de duplo sentido, o grupo rapidamente cativou o país. O álbum alcançou a impressionante marca de mais de 3 milhões de cópias vendidas para a época, transformando os cinco jovens de Guarulhos em estrelas instantâneas.

Faixas como “Pelados em Santos”, “Robocop Gay”, “Vira-Vira”, “Sabão Crá-Crá” e “Uma Arlinda Mulher” não apenas dominaram as paradas de sucesso, mas também se consolidaram como parte integrante da cultura pop brasileira, transcendendo gerações. Os Mamonas Assassinas foram mais do que uma banda de humor; eles se tornaram um símbolo de irreverência, criatividade e liberdade artística nos anos 90, quebrando padrões e trazendo leveza em tempos desafiadores.

Jorge Santana, CEO da Mamonas Assassinas Produções e primo de Dinho, o vocalista do grupo, ressalta a perenidade do legado da banda. “É emocionante ver que, mesmo depois de 30 anos, as músicas dos Mamonas continuam tocando nas rádios, nas festas e na vida das pessoas. Eles fizeram história, deixaram um legado de alegria e irreverência, e é uma honra poder seguir cuidando dessa memória, mantendo esse nome vivo no coração dos fãs e das novas gerações”, destaca.

Infelizmente, menos de um ano após o lançamento do álbum, a história do grupo foi tragicamente interrompida em 2 de março de 1996, quando um acidente aéreo vitimou todos os seus membros. Contudo, o legado dos Mamonas Assassinas permanece vivo em suas músicas, nos fãs e na memória afetiva de milhões de brasileiros.

Três décadas depois, o álbum dos Mamonas Assassinas continua atual, provocando risos, nostalgia e reverência. Uma obra que, embora tenha parado no tempo, nunca deixou o coração do Brasil.