Zudizilla lança o single “EGOT” e abre caminho para seu novo álbum

Zudizilla surpreende com o lançamento do single “EGOT” e prepara terreno para seu novo álbum

Último álbum de sua trilogia, Zulu: Quarta Parede (Vol.3), será lançado no início do segundo…

Último álbum de sua trilogia, Zulu: Quarta Parede (Vol.3), será lançado no início do segundo semestre de 2023

O rapper e produtor musical Zudizilla lança na quarta-feira, dia 21 de junho, o single “EGOT” – a primeira faixa revelada do álbum “Zulu: Quarta Parede (Vol.3)”, álbum que encerra a sua trilogia de Zulu. Com referência aos artistas vencedores dos principais prêmios do mundo cinematográfico – Emmy, Grammy, Oscar e Tony – o newjazz é o resumo do que vai ser apresentado conceitualmente no disco: essa história que transita entre persona e personagem, o cerne da quarta parede. O lançamento também ganha clipe com direção de Diogo Comum.

A música surge do questionamento sobre a necessidade, ou não, de se criar um personagem para que a carreira do artista tenha sucesso. E, a partir disso, agir de forma real com a plasticidade de um personagem. “Se analisarmos bem, é muito problemático agir dessa forma. Nem todas as pessoas no entorno estão dentro do filme”, reflete Zudizilla.

“Essa faixa tem passagens como:  “…falta das mina fácil. Que falta pra fazer fiel a farsa do artista: fator indispensável.” Ela se refere a atitudes um tanto quanto estúpidas e egoístas de artistas que se utilizam do seu lugar de destaque para tirar proveito. Esse verso questiona se essa deveria ser a conduta do persona Zudi enquanto personagem Zulu”, explica o rapper. “ EGOT tem passagens como “minha vida é tipo um filme e esse roteiro é digno de Oscar”. Tudo se mistura no enredo e não existe a linha entre artista e obra”, diz.

Com guitarra do queniano Kato Change, Gabriel Gaiardo no piano  e instrumental de Sweet Jazza, produtor de Pelotas, cidade natal do rapper, a faixa tem produção musical de Sweet Jazza e Zudizilla.

Já o clipe, segundo Zudizilla “nasceu de uma necessidade que eu enxergo de trazer o meu lado mais personagem à toa e essa é a tônica de meu álbum. Quem me acompanha já viu que são raras as vezes em que interpreto meus clipes. Geralmente trabalho com recortes reais para ilustrar a música, que por si só nunca será a realidade. É mais ou menos como o conceito da arte que entrega a superfície da tela e questiona que apesar da perfeição de traços a tela sempre é só tela”, diz. “Partindo desse princípio a ideia do clipe é criar um universo multidimensional, com diversos momentos onde é só clipe, e onde o clipe é um clipe dentro do mesmo, fazendo assim menção à ideia de quebra da quarta parede. Com o diretor, Diogo Comum, focamos bastante em meu acting pra trazer essas atmosferas. Têm momentos do clipe que não tem acting e é geral curtindo muito REAL, além do início e do final do mesmo que são passagens reais que desde o início estava nos planos do trabalho.”

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