Viela 17 -

Viela 17 lança clipe que fala sobre a violência contra a mulher

"Confinadas" tem a produção de DJ Raffa, o vídeo foi publicado no domingo (6/9), no YouTube

O grupo de Ceilândia – DF, Viela 17, estreou no youtube a música “Confinadas” o rapper Japão rimou sobre violência contra a mulher em novo videoclipe lançado no youtube.

“Confinadas”, retrata sobre o aumento de casos de violência e abusos contra a mulher durante a pandemia da Covid-19, a produção da faixa ficou por conta do DJ Raffa.

“A nossa ideia é realmente afirmar o apoio a luta feminina, e deixar bem claro, de uma vez por todas, que o rap nacional tem o dever de se posicionar diante essa covardia”, comenta Japão.

O grupo se baseou em levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança, divulgado em 2019, que aponta que 16 milhões de mulheres, com mais de 16 anos, já sofreram algum tipo de violência no Brasil. Durante a quarentena, o problema se agravou: 500 mulheres são agredidas por hora no país, totalizando 12 mil mulheres em 24 horas.

Assista “Confinadas”:

Letra “Confinadas”:

Refrão
Refém da covardia porém
Diante ao trauma acuada além
Passa a visão vamo
No 12 fechadão
Segue e vem
Se ramelou é poucas
Testa que tem
É isso
Refém da covardia porém
Diante ao trauma acuada além
Passa a visão vamo
No 12 fechadão
Segue e vem
Se ramelou é poucas
Testa que tem

Conselhos nunca adiantaram
Por mais que enfrentamos
O conflito nos persegue claro
Diante do terror
Futuro indefinido
De um lado morte lenta
Acelera com o vírus maldito
Facista sai gritando
Salve a pátria
Enquanto o coro come
A playboyzada vem e me roga praga
O mundo tá girando ao contrário
Você espanca a dona
E resultado é o fim do resultado
Não passo pano pra agressor (é isso)
Filho da puta andou no bonde
Foi traíra a comissão cobrou
Por mais que tenta
Todo atraso que sustenta
Vacilo na arena
Tu deu brecha e nos condena (é real)
Nunca tivemos afinados
Sustenta o papo torto
Que estamos unido ao mesmo barco
No flash vejo a embarcação
Comedia esbanja luxo
Enquanto a preta chora no porão
Não mudou mãe sustenta o papel de pai
O macho alfa
Vende a filha
Pra quem paga mais
Olhar distante
O problema sempre bate a porta
Mulher violentada por cretino
E se reage é morta
E a favela arrastando o luto
Amarga a guela abaixo a injustiça do sistema imundo
Pois não deu nada pro doutor
A casa cai
Tu segue verme
Sua conduta que financiou

Refrão
Refém da covardia porém
Diante ao trauma acuada além
Passa a visão vamo
No 12 fechadão
Segue e vem
Se ramelou é poucas
Testa que tem
É isso
Refém da covardia porém
Diante ao trauma acuada além
Passa a visão vamo
No 12 fechadão
Segue e vem
Se ramelou é poucas
Testa que tem

Misógino
Tem no dna a covardia pura
Na net bota a cara
Mas se borra em frente da bruta
Ramela no enquadro saca
O lixo segue firme e
Não respeita nem mulher casada
Cidadão de bem pra sua corja
Pra nos segue prego
Traiu, fingiu demencia
Esquecendo
Que é o certo é correto
Dignidade foi pro saco
Reflete na injúria
Manchando todo tema
E de quebra ferrando a luta
A casa vai cair
Segura o baque cretino
Tem poucos coerente
Refletindo no erro bandido
Sem propagar o vitimismo
A tropa sempre atenta
Pra safado é só desprezo
Sendo exposto sangrando na arena
Vivo ligeiro com falso cristão
Bate na esposa
Da risada
No outro dia implora redenção
Depois que cai em cana
Vira santo
A mãe rainha
Esquece o ensinamento da quebrada
Respeite as mina
É rato em todo canto
Seu odio agrada macho
E por isso
Falhou no seu plano
Queremos só distância
Arrombado
Ouviu nosso conselho
Vai de ralo traiu o ditado
Mas na quebrada é duzentão
Aqui a chapa esquenta
Sem descanso passando a visão
Papo de homem não faz curva
E nem chora em divã
Sou cria de uma guerreira
Que ensinou respeitar o meu clã

Refrão
Refém da covardia porém
Diante ao trauma acuada além
Passa a visão vamo
No 12 fechadão
Segue e vem
Se ramelou é poucas
Testa que tem
É isso
Refém da covardia porém
Diante ao trauma acuada além
Passa a visão vamo
No 12 fechadão
Segue e vem
Se ramelou é poucas
Testa que tem