Rap Plus Size lança álbum com participações de Djonga, Kamau, Mulamba, entre outros

Duo formado por Sara Donato e Jupi77er convida Djonga, Kamau, Mulamba, Danna Lisboa, entre outros…

Duo formado por Sara Donato e Jupi77er convida Djonga, Kamau, Mulamba, Danna Lisboa, entre outros para álbum de rap com a master feita por uma travesti, a Malka do TravaBizness

“A Grandiosa Imersão em Busca do Novo Mundo” é o segundo álbum do Rap Plus Size, duo formado por Sara Donato e Jupi77er, que conta com participações dos rappers Djonga, Monna Brutal, Kamau e Cris SNJ, da banda Mulamba, da cantora Danna Lisboa e das slammers Ingrid Martins e Luz Ribeiro.

Os beats foram produzidos pelo criador do selo TEIAinc.: Vibox (Victor Machado), que mergulhou visceralmente nas referências musicais sugeridas por Jupi77er e Sara e juntos construíram a identidade musical da obra. Vibox também assume a mixagem. A masterização do álbum é assinada por uma travesti, a produtora musical Malka, dona do selo TravaBizness.

“Por isso falamos de gênero no álbum de uma forma que nunca falamos antes. Falamos em um sentido total de desconstrução de gênero e não apenas de uma masculinidade ou feminilidade tóxicas. É uma percepção além disso, é sobre os papéis de gênero, as suposições de gênero que são feitas desde o começo para todos e desconstruir isso”, explica Jupi77er.

Cada faixa de “A Grandiosa Imersão em Busca do Novo Mundo” tem uma temática específica ligada a água e oceano, que complementa o conceito do disco. Foram pensadas para contarem uma história e trazerem soluções para os problemas sociais em que se encontram. As músicas são sequenciais em seu conceito, que começa no “Aquário”, que representa o sistema, e segue a sua jornada quebrando o “cistema” através das brechas que ele dá, até a chegada no “Novo Mundo”.

“Quem tinha uma idéia do que era Rap Plus Size agora vai começar a entender que Rap Plus Size não era só aquilo, Rap Plus Size pode ser o que quiser. Nesse disco, a musicalidade vai do reggae ao soul e o maracatu”, explica Sara. “E a gente traz essas questões sociais contemporâneas que precisam ser decolonizadas. Buscamos respiro em afetos e em coletivos para que a gente possa chegar de fato nesse novo mundo, que vai ser construído por nós: pelo diverso, pelo o que não é a norma”.

A capa do álbum mostra essa imersão em busca do novo mundo e tem arte de Renata Tomé.

[Você pode escutar aqui]