Max B.O. - Foto Divulgação

Max B.O. faz uma reflexão profunda em “Diálogo com a Consciência”

O single vem acompanhado de um videoclipe e apresenta uma conversa interna do rapper em…

O single vem acompanhado de um videoclipe e apresenta uma conversa interna do rapper em busca da conexão com seu próprio caminho

O rapper Max B.O abre alas para sua nova era com o single “Diálogo com a Consciência” que estará disponível em todas as plataformas no último dia 29/03. Produzida por Noturno 84, a música conta com a participação de Dj Nato Pk e antecede o lançamento de seu próximo álbum “Estrada Aberta”. A faixa vem acompanhada de um videoclipe e navega por uma conversa interna do protagonista com os seres invisíveis que o guiam, se apresentando como um convite para nos conectarmos com o caminho que percorremos ao longo de nossa existência.

“Diálogo com a Consciência” nasceu de um monólogo vivido pelo rapper em um sonho, onde ele era o personagem principal que fazia e respondia suas próprias perguntas. A partir daí, Max B.O. se inspirou em cenários intimistas e de pouca luz de interrogatórios para criar todo o conceito da música, em um processo de imersão completa ao lado de Noturno 84, responsável por dar vida a todas as batidas presentes na faixa.

“‘Essa música é uma conversa comigo mesmo, uma conversa entre mim e aqueles seres invisíveis que caminham nos meus ombros. Aqueles que as pessoas costumam chamar de “meu anjo” e “meu demônio”, é algo assim meio parecido com o espelho que fala quando você se olha nele, como uma sessão de terapia. ‘Diálogo com a Consciência é um momento de reflexão que eu sempre acreditei que as pessoas devem ter com elas mesmas.

Max B.O. assina toda a concepção criativa e direção visual do videoclipe que acompanha o lançamento de “Diálogo com a Consciência”, enquanto Felipe Feijão é responsável pela captação das imagens. A atuação fica por conta de Belom Dan e Magrão.

“Eu aprecio muito o talento e a postura de palco de Belom Dan, uma poeta imensa, e também sinto que o Magrão além de ser um excelente MC, é improvisador nato e tem uma veia muito latente e visceral para atuação que deve ser mais desenvolvida. Um dia falei pra ele: ‘Magrão, acho que vai ser bem louco um trabalho com você e Belom Dan atuando. Tô com ideia de clipe aqui e quero vocês.’ Eu os vejo como dois astros, opostos complementares. O clipe é dirigido por mim, o primeiro trabalho de atuação dos dois e as imagens foram captadas por Felipe Feijão.”

Link para as plataformas

Saiba mais sobre Max B.O.:

Marcelo Silva, conhecido como Max B.O., é um dos pioneiros na rima de improviso do Rap (Freestyle) no Brasil, considerado por muitos MCs e entendedores da oralidade um verdadeiro “mestre do Freestyle nacional”. Criou, ao lado de Paulo Napoli, a Academia Brasileira de Rimas – movimento precursor de MCs que se dedicavam ao freestyle no Brasil – e, pouco tempo depois de encerrar o projeto, deu o pontapé inicial para a sua carreira solo. Já dividiu estúdio com nomes como Thaíde & DJ Hum, KL Jay, Edi Rock, Black Alien, Marcelo D2, Funk Como Le Gusta, Veiga & Salazar, Trio Mocotó, Rashid e Karina Buhr.

Apaixonado pela escola de Samba Vai Vai desde 1995, entrou para a Ala de Compositores em 2015, sendo o único membro da cultura Hip Hop a ocupar esse espaço. Neste mesmo ano, nasceu o “Partido B.O.”, grupo de Samba de Breque e Partido Alto. Estudante ativo da rima de improviso como ferramenta de comunicação, Max B.O. explora as mais diversas possibilidades e estilos. Além do domínio com o Freestyle e o Samba de Partido Alto – que é a veia de improviso do samba – o artista se arrisca no Repente, na Embolada e outros estilos de oralidade improvisada.

No cinema, Max B.O. atuou e fez parte da trilha sonora do longa-metragem “Antonia” de Tata Amaral. Assinou, ainda, a assistência de direção de “Versificando”, um média-metragem que aborda os diversos estilos de rima de improviso no Brasil como o Repente, Embolada, Freestyle, Samba de Partido Alto e Cururu e participou do filme “3P” que conta a história do basquete nacional. Na televisão, fez o MC Rappórter, quadro de destaque no programa Brothers da RedeTV! e apresentou o programa “Manos e Minas” na TV Cultura por 6 temporadas, fazendo mais de 250 programas.

Max B.O. ainda conta com uma carreira nas artes plásticas, iniciada em 2019 através de colagens analógicas, onde utilizava apenas cola, papel e tesoura. Com o passar do tempo, expandiu suas técnicas para Assemblage – pintura com a fusão de outros componentes. Em 2022, fez sua primeira exposição individual “Oju Adé – o Olho da Coroa” com 54 obras, ficando em cartaz no Tendal da Lapa e depois nas Oficinas Culturais Osvald de Andrade.

Formado em teatro desde os 11 anos de idade, foi aluno de Maria Chiesa e Augusto Boal. Em 2011, estreou, ao lado do DJ Babão, o espetáculo “Homero Rap – Ilíada e Odisséia” cantando partes da história grega em formato de Rap. Atualmente, trabalha no monólogo “Curiandamba” , idealizado e atuado pelo próprio rapper. O projeto é inspirado na energia ancestral de Geraldo Filme, um personagem muito importante na história do Vai Vai e do Samba Paulista.

Seu texto conta com o poeta de Slam Gustavo Arranjus, responsável por escrever sobre um “nego véio” do samba, além do auxílio de Alexandre Diniz e da direção de Renata Pimentel, professora, artista e escritora. Contemplada por um Edital, a peça tem estreia prevista para o segundo semestre de 2024, ano em que São João da Boa Vista, terra natal de Geraldo Filme, completa dois séculos.