Mahal Reis e McMãe lançam “Casais Apaixonados”

“Sonhos De Daiquiri”: Dois dos MCs mais antropofágicos do rap carioca se reúnem em 11…

“Sonhos De Daiquiri”: Dois dos MCs mais antropofágicos do rap carioca se reúnem em 11 faixas épicas, inspirados na MPB dos anos 70. Mahal Reis, vulgo Bebê Ninja, filho de Luiz Melodia, é um dos pioneiros do rap underground do RJ e dono de um dos vocabulários mais ricos da lírica musical brasileira.

 Mac Mãe versa e canta em diferentes estilos, um dos artistas mais versáteis da cena, também fez história no rap sendo considerado um dos responsáveis pela popularização do gênero no Brasil. Com uma pegada romântica e filosófica, versos de rap mesclados com muita melodia tupiniquim se fundem em diferentes estilos de beat como trap soul, raggamuffin, boombap clássico e afrobeat.

 

Felipe Play, Zano Beats, Drimpê Pajé, San Mo e Liip Beats assinam os instrumentais, recheados de elementos orgânicos. O álbum foi concebido pela Laundry Records, um novo selo independente que vem lançando singles e já conta com colaboração de vários artistas de peso do rap nacional. “Sonhos de Daiquiri” possui lado A e lado B, se aproveitando de atmosferas criadas pela tropicália, clube da esquina, partideiros do samba e do soul para swingar em harmonia com raps, hora leves e românticos, hora densos e filosóficos.

Resgatando a ludicidade de tempos antigos, o drink daiquiri serve de combustível para uma viagem astral, onde o EU lírico se projeta e vivencia suas experiências amorosas no disco conceitual de Mahal e Mac Mãe. Sonhos são como oráculos. Devaneios etílicos são poços cheios de idéias brilhantes e vacilantes.A conquista, o primeiro beijo, um casal se conhecendo e se experimentando… viajando e se amando… degustando banquetes, lugares, livros e filmes… se desentendendo… a luta íntima para dar a volta por cima… o recomeçar até desencarnar e quem sabe, um dia, se reencontrar com o seu verdadeiro amor nos jardins do éden…

 

“O sonhos de Daiquiri foi um projeto construído numa atmosferaerótica, cinestésica, plena de estímulos sensoriais e metáforas, com esse título quis passar uma sensibilidade com muito misticismo, urbanidade, luz e paixão, como perfumes se misturando na pele, batom na taça de vinho, por do sol e manhã, espero que o público namore muito com essas trilhas, por que tá puro amor e carinho, relaxe e se entregue as vibrações de afeto e chamego dos sons” Mahal Reis.

“Certo dia, o P.V. (Paulo Victor) me ligou e me chamou pra passar lá no estúdio e conhecer o projeto da Laundry. Por coincidência eu estava com meu camarada Mahal Reis esse dia e estendi o convite a ele tb. Ambos não se conheciam pessoalmente ainda… Chegando lá, trocando uma idéia… começamos a ouvir os beats do meu camarada Zano, que estava lá tb. Mahal se empolgou com os instrumentais e já lançou a idéia de fazer um disco! Já fizemos uma seleção de

uns 7 beats de trap do Zano e firmamos com o PV de dar início ao projeto. Acabou que a primeira música que fizemos era no beat mais calmo e melódico… e pensando em fazer algo original, que tivesse bastante a nossa cara, fomos descobrindo um novo caminho ali… Mahal já tem várias músicas com uma pegada mais pesada em seu repertório e eu também… mas nós viemos de famílias muito musicais que fizeram história na MPB. Gostamos de muitos estilos de música diferentes… escutamos mais músicas antigas do que novas…apesar de sempre ouvir o que está rolando por aí também.  Mahal é filho do Luiz Melodia e foi criado pelos camarins e palcos do mundão…

Eu também cresci com uma família muito musical… meus parentes tocavam com a galera da Bossa Nova, minha mãe toca piano clássico e meu irmão mais velho tinha um grupo de choro. Antes de cantar rap eu tinha um banda de rock e reggae que já fazia um barulho na rapazeada… Acabamos curtindo a idéia de fazer um som atemporal…como aqueles vinis relíquias da galera da mpb dos anos 70 e tal… Sem pensar em mercado, internet, views, porra nenhuma! Só pensar nas poesias, melodias e algo que gostaríamos de ouvir! Aquela parada de fazer com o coração mesmo… já tem muita gente fazendo e falando a mesma coisa por aí…

Aos poucos os amigos beatmakers q foram sabendo do projeto foram chegando e apresentando outros instrumentais tb… Vamos lançar algumas músicas em forma de singles mas enxergamos bastante uma unidade no disco… e até uma lógica na sequência das músicas… Pretendemos lançar o Lado A do disco e só depois de alguns meses disponibilizar o lado B.” McMãe.

Ouça “Casais Apaixonados”:

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