Foto Divulgação - Fabio Brazza

Fábio Brazza anuncia o single “Não Existe Ateu”:”é na hora que a gente se sente mais fragilizado que vem a força”

Single já está disponível em todas as plataformas de streaming, via ONErpm O rapper, poeta…

Single já está disponível em todas as plataformas de streaming, via ONErpm

O rapper, poeta e compositor Fábio Brazza lançou seus novo single, “Não Existe Ateu”. A música está disponível em todas as plataformas de streaming, via ONErpm, acompanhada de um clipe em plano sequência no canal de YouTube do artista, marcado para o dia 09 de fevereiro.

Ouça “Não Existe Ateu”

“Não Existe Ateu” é uma obra visa transcender as fronteiras do rap convencional, trazendo reflexões sobre a ambiguidade da vida, seus altos e baixos, e principalmente suas incertezas. O título provocador encontra ressonância na mensagem da música, que explora o equilíbrio entre sentimentos muitas vezes considerados limitantes, como o amor, o ódio e o medo.

O clipe, gravado em um presídio desativado em Sydney, Austrália, durante a recente turnê do artista no país, adiciona uma camada visceral à mensagem da música. “O título é forte, mas a música em si traz uma mensagem sobre o equilíbrio. Acredito que sentimentos que enxergamos como limitantes, como o amor, o ódio e o medo, podem nos impulsionar. A luz e a sombra são irmãs. Ou seja, é na hora que a gente se sente mais fragilizado que vem a força, que nasce a fé, a poesia e arte”, destaca o artista.

Assista “Não Existe Ateu”

Fábio Brazza, que ganhou destaque no cenário nacional aos 19 anos após vencer batalhas de rima em São Paulo, é reconhecido por suas composições versáteis que unem crítica social, ritmo e poesia. Ele conquistou notoriedade por seus freestyles afiados, e em 2014, fez sucesso rimando sobre futebol no canal Desimpedidos. Ao longo de sua carreira, lançou cinco álbuns, incluindo “Esse Não é um Disco de Rap” e “Colírio da Coléra”, ambos certificados com Disco de Ouro. Em 2023, lançou a segunda parte do projeto “Dias Mulheres Virão”.

Letra – Não Existe Ateu
(Fabio Brazza)

Perdi tantas vezes até aprender que a bondade demais me fez fraco

eu vi que é preciso um tanto de ódio pra lutar pelo que se ama

mas também é preciso uma dose de amor nesse peito de ódio se não essa raiva te inflama

deixa a alma insana e coloca veneno no fundo frasco

é fácil rimar quero ver não parar de rimar quando tudo tiver desabando

o ódio me fez caminhar o amor deu sentido pra eu continuar caminhando

esse é o equilíbrio, pra fugir desse ludibrio,

pra que o sonho não vire delírio, que o sangue no olho nao tire o brilho

perdoa seu filho, perdoa se eu firo aqueles que eu amo tentando fazer o que acredito

porém no coração da fera a flor e a dor vivem o seu conflito

as vezes eu morro e depois ressuscito, um dia é de chuva no outro granizo

eu me acostumei a andar no escuro de olhos vendados eu sei onde eu piso,

eu li o aviso não pula na água que tem barbatana

mantenha a distância a minha caneta é minha Catana

acredito que a vingança pode ser boa

foi tentando me vingar do mundo que eu fiz essas rimas e fazendo essas rimas

achei a estrada que me aperfeiçoa

é da miséria humana

da gente saber que é um ser incompleto mortal perecível

que nasce a fé a poesia a necessidade que faz o amor ser possível

só existe amor porque a gente sozinho não é nada

é do medo que nasce a esperança

só existe Deus porque a gente sozinho não basta

não existe ateu quando o avião balança

A luz e a sombra são irmãs

Como o sol e a lua

Preciso das duas das noites escuras e as manhãs

A arte é filha da morte

Uma parte é da sorte, mas não se ajoelhe

Quando rimo já não sou servo do Divino governo o destino com ele

Saiba mais sobre Fábio Brazza:

Rapper, poeta e compositor, Fabio Brazza ganhou destaque no cenário nacional aos 19 anos, após vencer uma série de batalhas de rima de São Paulo. Em 2014, furou a bolha do rap com seu freestyle afiado e fez sucesso fazendo rimas sobre futebol no canal Desimpedidos, em que ficou até 2016. Desde então, tornou-se um dos principais nomes da cena por conta de suas composições versáteis, que trazem uma assinatura exclusiva ao unir a crítica social ao ritmo e a poesia. Ao todo, já lançou cinco álbuns, com destaque para “Esse Não é um Disco de Rap” e “Colírio da Coléra”, que receberam certificação de Disco de Ouro. Em 2023, ele lançou a segunda parte do projeto “Dias Mulheres Virão”.