Confira a entrevista do Costa Gold sobre o lançamento “Dás Arábia Pt.2”

Sexta-feira, dia 31 de maio. O grupo Costa Gold lançou a continuação de um de…

Sexta-feira, dia 31 de maio. O grupo Costa Gold lançou a continuação de um de seus maiores sucessos, “Dás Arábia Pt.2” com a participação do rapper Haitam. Acompanhada de um vídeo clipe muito cômico, o seu segundo lançamento pela gravadora Som Livre, já ultrapassou o impressionante 1 milhão de visualizações em apenas 24 horas, com a direção visual do Matheus Rigola e produção de André Nine.

Veja agora o que os rappers disseram sobre seu novo álbum, gravadora, projetos e ambições do grupo:

Em março do ano passado vocês saíram da M4de com a proposta de ter a sua própria gravadora. Agora em meados de 2019 assinaram com a som livre. O que mudou de lá pra Cá?

Predella: A gente conseguiu consolidar um projeto bem mais promissor, fazer exatamente o que a gente tinha no papel. Agora com a ajuda da Som Livre, vamos ter uma ajuda para que os projetos futuros sejam mais sólidos e tenham uma organização bem maior do que os anteriores estavam tendo. É um novo Costa Gold, novas músicas, novas batidas e novas rimas. É um Costa Gold 2.0 e com a Som Livre a gente pode chegar muito mais longe.

Nog: Na verdade, a proposta de ir para uma gravadora é algo que já era um sonho, é parte de um dos nossos projetos. Desde o início do Costa Gold a gente queria ter um label do grupo para agenciar até outros artistas. O que mudou é que a gente profissionalizou mais o Costa e, de fato, para suprir a demanda tivemos o suporte da Som Livre.

Como foi a negociação do grupo Costa Gold com uma gravadora tão renomada no ramo brasileiro de música como a Som Livre?

Predella: Pra a gente é uma satisfação estar em uma das maiores gravadoras da América Latina. Ver o nosso trabalho que a gente começou na quebrada dentro de uma gravadora desse patamar é muito gratificante. A gente sabe da responsabilidade que tem na mão e vamos fazer isso da melhor maneira, sem decepcionar ninguém, no estilo Costa Gold.

Nog: A negociação foi demorada por conta de vários empecilhos, mas graças a Deus deu tudo certo. A gente se sentiu muito privilegiado por ter sido lembrado e contratado. Esse processo de assinatura serviu bastante para o Costa Gold amadurecer e para a gente rever vários pontos internos do grupo também. A gente conseguiu se firmar para estar com a mentalidade certa para entregar o esperado para a Som Livre, ou melhor, acho que até mais do que o esperado.

De que forma isso eleva o nome do grupo no cenário brasileiro do rap e outros patamares na música em si?

Predella: Não só por elevar o nome do grupo, mas sair da zona de conforto. Então mesclar com outros gêneros musicais é importante. Acho que tem milhares de maneiras de colocar o grupo em outro patamar e é isso que estamos em foco para os próximos lançamentos.

Nog: Eu acho muito importante porque quebra esse paradigma que a gravadora tem em relação ao rap nacional. A imagem de gravadora para o cenário do rap sempre pareceu de vilã, mas acho que era um processo de amadurecimento do próprio rap. Agora a gente veio para agregar e acho que tanto o Costa Gold quanto a Som Livre estão dispostos a ceder para que essa parceria renda bons frutos.

Qual é a ambição do grupo Costa Gold dentro da música? Com o novo disco que ousadamente mistura Trap com MPB o grupo almeja prêmios internacionais?

Predella: A ambição do grupo é dominar o mundo. Nossa missão é crescer no mundo da música. Fazer história com a nossa música, acrescentar na vida das pessoas e agradando cada vez mais quem está ouvindo. Apresentar o melhor que temos para o público.

Nog: Sim, o grupo almeja prêmios internacionais, almejamos o mundo. Onde nossa música puder chegar e possamos representar o rap dentro da cultura brasileira. Primeiramente, nosso país, em seguida nossa capital e logo depois, a zona oeste, mais ou menos nesse crescente. Dentro da música a gente quer chegar aonde a gente nunca chegou. Queremos botar a cara em outros meios que ainda não conhecem o poder do rap. Temos uma veia comercial e uma underground muito próximos e trabalhamos isso muito bem.

O projeto 6 já tem nome?
Como foi o projeto de criação do 6° álbum do grupo? O que significa o “azul e vermelho”?

Predella: O sexto álbum está sendo finalizado e acrescentado com várias ideias. Está sendo maravilhoso. É o nosso primeiro álbum dentro da gravadora que traz todos esses lançamentos durante o ano e depois um álbum inédito. Acho que o ‘Azul’ representa a imposição, representa o que o grupo quer apresentar e por ser uma cor que representa clareza, elegância e convicção a gente tenta no disco mostrar o melhor da gente ao longo do ano. Com o ‘Vermelho’ a gente sela o ano de uma maneira mais marcante, que traz amor e carinho a esse projeto grande. Quando a gente termina o álbum ‘Azul’ é como se a gente vencesse uma guerra e aí representamos no ‘Vermelho’ toda a garra, toda a firmação que trazemos dentro disso. Além dos sentidos que as cores já têm, o Costa Gold apresenta isso dando sentido aos álbuns.

Nog: O nome é ‘Projeto 6’ mesmo, porque é o nosso sexto disco na rua e é o fechamento da nossa segunda trilogia (155., 300 e agora Projeto 6). Além disso, ele é dividido em 2 álbuns: Azul e Vermelho. O primeiro deles (Azul) vai ser lançado ao longo do ano, com previsão de um videoclipe por mês e já o ‘Vermelho’, vem compacto no final do ano com um outro lado do Costa Gold.

Predella havia mencionado em algum de seus stories que o grupo tinha fechado algumas parcerias internacionais. O que o público pode esperar? Já podem citar alguns nomes? Já haverá alguma dessas participações no novo albúm?

Predella: Ainda não posso falar a quantidade de faixas e nem as participações para não perder a graça. Mas em breve vamos falar sobre as participações nacionais e internacionais que vem por aí.