Conheça o Fusão Bélica rapper de São Paulo

 Manoel Carlos, vulgo Fusão Bélica, da Baixada Santista (SP) e do bairro Irmã Dolores, conta um pouco…

 Manoel Carlos, vulgo Fusão Bélica, da Baixada Santista (SP) e do bairro Irmã Dolores, conta um pouco mais sobre o seu trabalho no Rap Nacional.

O rapper passou primeiramente pelo grupo Sistema do Rap, onde trabalhou durante dois anos e depois Razão do Rap que seguiu por mais dois anos, tempos depois fizeram uma posse com WuFologos em 1996, e na sequência:  Conflito Social,  Metamorfose. E desde o ano de 2002 até o que é hoje, Fusão  Bélica, onde criaram um projeto chamado Banca 13, banca  que uniram vários grupos com o intuito de fortalecer hip-hop.

 

 

Mr. Papaleo de Brasília e Fusão Bélica no Festival Periferia 360º em Novembro de 2016.

JDR – Gostaríamos de saber como  entrou no Rap e quais seus objetivos dentro do movimento?

FB – Comecei em 1991 na escola Pastor Joaquim Lopes Leão, onde tínhamos que entregar um trabalho de paródias, assim surgiu minha primeira letra. E nisso já fazem vinte e seis anos que estou no movimento.
Meu maior objetivo  é fazer as pessoas reconhecerem seus próprios erros, denunciar os problemas sociais e raciais em nossa volta. Prego a igualdade entre todos os cidadãos e a tão sonhada união dos ritmos e tribos, principalmente do Rap Nacional.

JDR – Como você enxerga o cenário atual que se encontra o Rap Nacional?

FB – O cenário do Rap nacional hoje é bem mais diversificado, vários ritmos, projetos sociais por todos os lados, muito mais meios de produção, coisas que na década de 90 era muito mais difícil, tínhamos que comprar vinis para obter boas instrumentais e todos eram  importados.
Desde o início sempre tive ajuda de um primo que é DJ e já foi Mc, Arnold Black que trouxe duas MK2 e diversos vinis, o que me ajudaram a na carreira.

JDR – Como está seguindo o projeto Rap sem Fronteiras?

FB – O Projeto Rap sem Fronteiras, é um sonho que está caminhando com muita força, rumo alcançar e percorrer todo o Brasil, trazendo os mais conceituados grupos de Rap e mostrar toda a riqueza da cultura Hip Hop.

O Rap Nacional para se igualar a outros ritmos só falta ser reconhecido e ter mais oportunidade para mostrar os eu lado positivo, por que musicalidade já tem. São muitos talentos no anonimato, que só precisam de uma oportunidade.  

Confira alguns vídeos do Rap sem Fronteiras?

[Contribuição: Evidência Produções]