Foto Créditos: Beatriz Madeira/@madeira.beatriz

Dexter, DK47 e MC Carol Debatem sobre “Favela Vive” e Ativismo Social no Podpah

O podcast Podpah recebeu, em seu episódio #944, um encontro de grandes nomes do rap…

O podcast Podpah recebeu, em seu episódio #944, um encontro de grandes nomes do rap e funk nacional: Dexter, DK47, Lord e MC Carol de Niterói. Os artistas, que participaram da sexta edição da cypher “Favela Vive”, se reuniram para uma conversa profunda sobre suas trajetórias, o impacto social da música e o papel da cultura periférica na transformação de realidades marginalizadas.

A Música como Ferramenta de Resistência e Transformação

Durante o bate-papo com os apresentadores Igor e Mítico, os convidados narraram suas histórias de vida e destacaram como o hip hop e o funk foram essenciais para suas jornadas. Eles enfatizaram que essas culturas vão além do entretenimento, atuando como verdadeiros projetos sociais que promovem a consciência política, racial e social, oferecendo um caminho de resistência e expressão para a juventude periférica.

O “Favela Vive”, criado em 2016 pelo grupo ADL (Além da Loucura), de DK47 e Lord, foi um dos principais pontos da discussão. O projeto é um movimento musical que une diferentes gerações e estilos para contar histórias autênticas das favelas, dialogando com as dificuldades e esperanças de seu povo. A sexta edição, que contou com um time de peso incluindo Dexter, Sandra Sá e Borges, reafirmou esse compromisso.

Engajamento Comunitário e Críticas ao Sistema

Além da música, os artistas abordaram a importância do ativismo social. Eles detalharam o trabalho do Centro Cultural Favela Cria, um projeto que promove inclusão por meio de atividades diversas como alfabetização para idosos, aulas de jiu-jitsu, oficinas e apoio psicológico. Segundo os convidados, o modelo de atuação comunitária demonstra o impacto direto que a cultura pode gerar na comunidade.

A conversa também trouxe críticas contundentes ao racismo estrutural, à violência policial e ao abandono das periferias no Brasil. Os artistas reforçaram a necessidade de consciência crítica e engajamento coletivo para que a juventude periférica possa lutar por direitos e justiça social. O diálogo se encerrou com um chamado para que a arte seja utilizada como uma arma de transformação social, mantendo viva a luta contra as desigualdades e a exclusão.

Confira o podcast: