O álbum de 12 faixas chega às plataformas neste dia 04 de julho de 2025. 

Após meses de preparação, o momento tão aguardado por Clara e os fãs de seu trabalho finalmente chegou. Meses esses que representaram para a artista não apenas preparo para o momento presente, mas um resgate de si mesma. Clara apresenta este, como sendo o projeto que a traz de volta às suas raízes e ao boom bap, mergulhando no gênero e entregando um trabalho diretamente dedicado às ruas e a todos que carregam a bandeira da cultura hip-hop no país. 

Clara, em depoimento sobre o lançamento diz: ”O álbum “As Ruas Sabem” nasce como um manifesto. É a voz calada, não de um, mas de muitos que se negam a desistir e seguem em seus caminhos.” Após mudanças e desafios encarados em sua carreira a artista traz seu desabafo, entregando o que faz de melhor com sua lírica afiada e muitas verdades a serem ditas. 

As faixas carregam o tom da superação e da luta, ao expressar a perspectiva da artista sobre a relação ambígua entre revolta e esperança, mas também navegam pelos sentimentos de gratidão e fé, como as forças que a mantém de pé caminhando. 

O álbum, com um total de 12 faixas, é capaz de conduzir e prender a atenção através da ligação construída entre elas ao serem reproduzidas em sequência. Produzidas por um time de diferentes produtores, as faixas, quando somadas, resultam em um corpo de trabalho sólido, que entretém e surpreende durante toda sua duração. 

Com participações de peso e muita representatividade quando o assunto é Boom Bap e Rap Nacional, o álbum reúne um time de peso, enaltecendo o cenário underground e a música de origem periférica. Madre Beats, Marabá, Teagá, Coyote Beats, DJ Cost, Pizzol, Sartor, Gio Prod, Carla Arakaki e Beat do MK escalam o time de produtores. 

Vietnã, Dalsin, Sant, Smile, James Ventura e Mac Júlia, representam o time de artistas envolvidos em participações, além da ilustre participação de Galo de Luta, ativista e uma das vozes que mais representa a voz da rua hoje no país, em um Interlúdio registrado na faixa “Tudo ou Nada”. 

A faixa “Tabuleiro”, lançada como single de pré-lançamento, conta não só com a participação, mas com produção de Vietnã. A faixa “Demanda” conta com a participação de Smile. Dalsin deixa sua participação na faixa “PHD” e já a participação de Sant vem na faixa “Nível Profissional”. James Ventura e Mac Júlia participam de “Tinta Na Mão”, um tributo ao pixo e à arte de rua. 

“As Ruas Sabem” é sobre a rua. A campanha de divulgação pensada em atos, utiliza da arte de rua e da comunicação nesse contexto. Através de intervenções urbanas, diferentes atos, em momentos distintos, utilizaram do pixo, de artes impressas em murais, entre outras ativações urbanas, além da produção de um storytelling em vídeo, pensado para o momento do lançamento. Todas ações foram captadas e trazidas ao público pelo perfil da artista (@claralimamc) e do álbum (@asruassabem), reforçando ainda mais o elo entre as ruas e o projeto. 

A arte visual do álbum continua a trazer a rua como base de sua direção criativa, tendo sido idealizada a partir de um projeto de Carla Arakaki (@carlaarakaki), DJ de Clara, além de fotógrafa, produtora musical e executiva. A arte segue o mesmo formato das peças reunidas no livreto “Retratos de Rua”, obra onde Carla reuniu, em um black book de fotografias, retratos de pixos feitos em câmera de impressão instantânea. 

Assim nasce a capa de “As Ruas Sabem”. O pixo que leva o nome do álbum foi feito em um muro no Vila Borges, Zona Oeste de São Paulo, pelo artista Tex (@texnaoeste) e registrado em retrato por Carla Arakaki. Clara aparece como protagonista logo abaixo da arte que leva o nome de sua obra. A Contra Capa apresenta o registro da fotógrafa Beatriz Galvão (@porbtriz), que conta com a presença de crianças que acompanham não só esse, como outros trabalhos de Clara pelas ruas de sua quebrada, além da tracklist escrita a mão por ela mesma. 

A proposta do álbum parece simples mas vai muito além do que esperamos de um álbum de Boom Bap atualmente. A artista deixa clara sua intenção de resgatar a força do gênero e da cultura como um todo, mas mais que isso, constrói sua narrativa sobre uma reflexão profunda sobre o papel da música na sociedade atual, propondo ao público a mesma reflexão. 

Segundo Clara, o álbum “As Ruas Sabem” é um relato.

“Um compromisso com a rua e de retribuir a ela um pouco do que ela sempre me deu.” diz a artista, completando: “É de onde vim, por onde andei. Cada passo dado em falso, caminhos que errei. É tudo o que eu sou. As ruas sabem. Eu sei. Os melhores caminhos são os que nos levam de volta a nós mesmos.” 

O álbum chegou às plataformas no dia 04 de julho de 2025 e promete ser uma data a ser lembrada por ela, por todos seus fãs e por todos que amam e valorizam a cultura de rua, a música e tudo o que vem dela e dos seus.