O documentário “Sean Combs: The Reckoning”, lançado pela Netflix em 2 de dezembro, reacendeu um dos capítulos mais controversos da história do hip hop. O projeto apresenta relatos de ex-colaboradores da Bad Boy Records que sugerem um possível envolvimento de Sean ‘Diddy’ Combs nas mortes dos rappers Tupac Shakur e The Notorious B.I.G..

Relatos e Rivalidade

Um dos depoimentos de maior peso é o de Kirk Burrowes, cofundador da gravadora Bad Boy Records. Burrowes afirma acreditar que Diddy possa ter ligação com os dois casos, citando que o produtor demonstrava ciúmes da proximidade entre Biggie e Tupac. Essa tensão, segundo ele, teria se intensificado após Tupac não querer mais trabalhar com Diddy.

O documentário também traz falas de Mark Curry e Roxanne Johnson, que descrevem os bastidores da rivalidade histórica entre as gravadoras Bad Boy e Death Row Records nos anos 1990. Segundo os depoentes, disputas entre executivos ajudaram a intensificar o clima hostil que precedeu os assassinatos dos dois rappers.

A Resposta da Equipe de Diddy

A equipe do empresário e magnata do hip hop respondeu às alegações do documentário, classificando a produção como “um ataque vergonhoso”. O porta-voz Juda Engelmayer declarou que as acusações vêm de pessoas com “motivações financeiras e mágoas antigas”:

“Diddy pretende abordar questões legítimas no processo legal, não em uma produção tendenciosa.”

É importante destacar que Diddy nunca foi formalmente acusado de estar envolvido nas mortes de Tupac Shakur e The Notorious B.I.G.