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Defesa de Diddy Pede Libertação Imediata e Contesta Pena de 50 Meses de Prisão

O rapper e empresário Sean “Diddy” Combs recorreu formalmente à Justiça dos Estados Unidos para…

O rapper e empresário Sean “Diddy” Combs recorreu formalmente à Justiça dos Estados Unidos para tentar reverter sua atual condenação. Em um pedido protocolado nesta semana, a defesa do artista classifica a pena de 50 meses de prisão como “excessiva” e solicita sua libertação imediata, alegando que o magistrado responsável pelo caso ignorou as deliberações do júri.

Argumentação da Defesa: Críticas à Sentença de Aran Subramanian

O recurso, que conta com 84 páginas e leva a assinatura da advogada Alexandra A.E. Shapiro, sustenta que o juiz Aran Subramanian extrapolou suas funções. Segundo o documento, o magistrado teria adotado interpretações pessoais ao afirmar que Combs liderou uma conspiração criminosa e coagiu mulheres, indo além do que foi estabelecido pelo júri popular.

A defesa destaca ainda que a punição imposta é desproporcional. O texto argumenta que, em processos com características semelhantes, as condenações costumam resultar em penas consideravelmente menores, geralmente inferiores a 15 meses de reclusão.

O Veredito e o Cumprimento da Pena

Durante o julgamento federal, Sean Combs foi considerado culpado em duas acusações de transporte de pessoas para fins de prostituição. Entretanto, o artista foi absolvido das acusações mais graves apresentadas pela promotoria, que incluíam tráfico sexual e conspiração para extorsão.

Atualmente, Combs cumpre sua pena na penitenciária federal de Fort Dix, localizada em Nova Jersey. Caso o recurso não prospere e a sentença seja mantida integralmente, a previsão oficial para que o empresário deixe o regime fechado é apenas em maio de 2028.

Recurso Reitera Argumento Constitucional

O documento jurídico apresentado nesta semana retoma um ponto de debate constitucional: a Primeira Emenda da Constituição dos EUA. A defesa insiste que os registros em vídeo e as relações sexuais mantidas por Combs estariam protegidos pelo direito à liberdade de expressão. Este argumento específico já havia sido rejeitado pelo tribunal em uma etapa anterior do processo, mas volta a ser central na estratégia para anular a pena.

Até o momento, não há uma data definida para que o tribunal de apelações se manifeste sobre o pedido de liberdade imediata do artista.