O single Conquistas constrói com a suavidade do Jazz uma narrativa de incômodo com a situação atual política, econômica, social e ambiental. A banda é composta por QNoiz (Voz e Violão), Moriah Rickli (Bateria), Leandro Godoi (Baixo), Matheus Werner (Guitarra) e Pedro Albuquerq (Produção e Síntese), e a animação carinhosamente feita por Pedro Ambrozio, vulgo Ahurart.

O álbum Certo Pelo Século trata da impermanência que cerca o universo. Tudo se move, se transforma e a única certeza da vida sempre será a mudança. 

O CD vai às plataformas na primeira quinzena de Fevereiro, e conta com a participação da banda citada acima, além de Mikuym (Bateria, composição e arranjo), Rodrigo Zolet (Sanfona), João Pedreira (Violão), Ãna Fernandez (Direção e segunda voz) e Gata Marx (Guitarra e Baixo) e Luis Guilherme (Teclas).

O processo começou oficialmente em 2017, quando por acasos da vida e um forcinha de JWeed conheci Pedro Albuquerq, que estava se formando em Produção Audiovisual na UnB (Universidade de Brasília) e abrindo um estúdio de produção e gravação de áudio no subsolo da 316 Norte, embaixo do Empório Zingaro. A partir daí muitas pedras rolaram, gravamos algumas faixas de rap, produzimos eventos com parceiros, criamos uma vida e conceito para o que seria o QNoiz e começou a surgir a ideia do álbum, mas vimos que esse tipo de coisa não acontece assim do nada. Dali se inicia o processo de vender o peixe, conhecer os músicos, montar uma banda, fazer os primeiros shows com banda, arranjar as músicas e por aí vai. 

Ouça “Conquistas”:

Saiba mais sobre o QNoiz:

O brasiliense desde cedo é rodeado pela arte. De um lado, seu pai baterista, não o deixava sair do compasso, e de outro, sua mãe ativista e cantora, o introduzia aos tons da vida. É músico, produtor, DJ, artista gráfico e apaixonado pela cultura brasileira, trazendo consigo bastante pegada e suingue num som essencialmente Rep mas com variadas experimentações no estilo. Dividiu palco com grandes artistas independentes de Brasília como OPlantaE, João Pedreira, Puro Suco e Caê Maia, em alguns lugares marcantes para a história candanga como Minas Brasília Tênis Clube, Sesc Garagem e Cervejaria Criolina, além de festivais de cultura alternativa e local. Se inspira em nomes como Flora Matos, Cássia Eller, Rael, Baiana System e Akua Naru.

Desde 2014, vem engrossando sua veia no Rep (Ritmo e Poesia) e, numa coprodução com a Phabrik Sound Design e o selo Subverso Rec, em 2017, lança seu primeiro compilado, o EP Na Velocidade do Espaço, um compacto de 5 faixas, essencialmente de Rap mas ousado nas experimentações, que conta as participações de Thegust Mc’s, Mano dOPlantaE, JWeed, e João Pedreira. Em outubro de 2017, em parceria com o selo eletroacústico Fubá, concretizou sua primeira apresentação com banda e desde então vem tocando com duas possíveis formações, acompanhado por um DJ ou pela banda. Em parceria com o rapper Vitera e a Thalvez Filmes, em meados de 2018 lançou seu primeiro videoclipe da música inédita Além das Máscaras. Começa 2019 com o lançamento de um single gravado em Poços de Caldas, em amizade com o grupo Sem NeuroZ, e termina com o single Conquistas, primeira faixa do seu primeiro disco cheio que está datado para sair em fevereiro de 2020, navegando pelos gêneros Blues, Reggae, Afrobeat, Rock e Jazz.