Polícia prende homem que pretendia realizar um atentado a bomba em um baile no DF

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu um homem de 19 anos que pretendia realizar…

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu um homem de 19 anos que pretendia realizar um massacre com carro bomba e armas em um baile de funk e rap. Na manhã desse sábado 29/02 , conforme divulgado pelo Correio Braziliense, os policiais encontraram um explosivo pronto, além de materiais para a produção de outras bombas na residência do suspeito, no Lago Norte, bairro nobre da capital do país.

Segundo o delegado Dario Taciano de Freitas Junior, a descoberta dos planos do criminoso foi feita por uma empresa multinacional que opera serviços variados na internet. “Em um post de perguntas e respostas, esse suspeito afirmou que cometeria esse crime. A empresa encaminhou a mensagem para a Polícia Civil e, a partir disso, começamos a investigação”, explica. Na postagem o suspeito detalhou como faria:

“Vou fazer um massacre histórico em um showzinho de rap, funk e trap, cheio de adolescentes vagabundos, descolados e drogados. (…) com meus conhecimentos em química e acesso a armas ilegais, poderei fazer algo explêndido, o plano consiste em liberar gás venenoso ou paralisante na multidão e depois disso detonar um carro bomba com explosivos destrutivos, os sobreviventes vou matar na bala anônimo. Adoro ver o choro de vocês. Não é sonho, é real e estou pronto para me vingar. Espero que você seja uma vítima, mesmo sem nos conhecermos”.

Na casa do criminoso foi necessário acionar o batalhão antibombas para desarmar o explosivo sem que causasse qualquer dano. “Ali (na casa do suspeito) também encontramos mais dinheiro em espécie, além de extrato de potássio e nitrato de amônio, que é usado na produção de explosivos. Por isso, acreditamos que ele iria produzir outros artefatos e cometer, sim, esse atentado. Talvez, se não tivéssemos agido, Brasília teria vivido um massacre”, afirma o delegado. No quarto também havia máscaras e livros de incitação ao ódio.

O jovem mantinha no quarto máscaras, além de livros de incitação ao ódio. “Ele nos disse que já praticou outras explosões e que tem conhecimento para produzir as bombas. Em uma das explosões que ele realizou, chegou a perder a falange de um dedo. Ele ainda prestará depoimento e iremos investigar a motivação dele por trás desse atentado”, informou o investigador.