A cantora marcou presença no Novembro Negro da Warner Music Brasil com o documentário “Nossos Cantos Vêm de Longe”, homenageando músicas e vozes negras

Paulla lança single “Quem Não Quer Sou Eu”

A cantora marcou presença no Novembro Negro da Warner Music Brasil com o documentário “Nossos…

A cantora marcou presença no Novembro Negro da Warner Music Brasil com o documentário “Nossos Cantos Vêm de Longe”, homenageando músicas e vozes negras

Uma das mais novas apostas da Warner Music BrasilPaulla tem apenas 20 anos, uma voz de dar inveja e muito, muito suingue.  Natural do distrito de Japeri, na região sul do estado do Rio de Janeiro, berço de artistas da soul music brasileira, chega chegando com seu primeiro single autoral, a composição “Quem Não Quer Sou Eu”. A cantora, ganhadora de um concurso de revelação de jovens talentos realizado pela Warner Music em junho desse ano, lança seu bombástico single e clipe, já disponível em todas as plataformas digitais.

O single com muito suingue e uma pegada de R&B pop, aquele som dançante com uma pitadinha eletrônica, chega a todas as plataformas digitais nessa sexta-feira junto a um clipe em que entrega inclusive coreografias bafônicas prontas para viralizar no TikTok.

O clipe foi gravado numa locação no Rio de Janeiro, com direção de Guilherme Brehm, diretor criativo de projetos musicais da GB Lab que já trabalhou com talentos como Baco Exu do Blues, negra Li, BK e MV Bill. “O clipe fala sobre uma menininha que brigou com o namorado e ele mentiu para ela”, conta a artista, fazendo uma voz divertida e mostrando um delicioso humor, marca registrada de suas falas e expressões. “Ela então descobriu e diz que não quer mais, que ela não é idiota, que não nasceu ontem, o expulsa do apartamento… o resto, só vendo o clipe”, ri. “Foi minha primeira experiência gravando, foi muito bom, apesar do nervosismo inicial. A primeira vez é sempre inesquecível, né?”

“Escrevi essa música com 13 anos para um ex- imaginário – eu era muito ‘fanfiqueira’ nessa época” – se diverte. E completa: “Mas na minha cabeça eu vivi tudo aquilo. E cobrava: ‘lembra aquela menina que você magoou’? Ele me fez sofrer tanto que eu até rasguei a folha da composição. Adolescente, depressiva… indie, né? Quem diria que esse seria meu primeiro single profissionalmente!”

Paula foi descoberta em junho desse ano, graças ao concurso “Cante com Orgulho”, uma iniciativa Warner Pride 2021 que ajudou a arrecadar recursos para a Casa 1, que abriga pessoas LGBTQIA+ expulsas de casa. Com júri artístico formado por PK, Pocah, Lia Clark, Lara Silva e Elana Dara, a artista foi a escolhida na final depois de ter passado por uma votação popular que movimentou o TikTok, com mais de 12 milhões de views apenas nessa plataforma. Na ocasião, Iza cantou “Dona de Mim” e foi a grande premiada da noite.

Fã de Beyoncé, Ludmilla, Iza, Luiza Sonza, Agnes Nunes e com referências musicais internacionais que vão de Melanie Martinez, a Mary J. Blige e RBD, a jovem não vê outro caminho que não o que envolve cantar. “Música para mim é tudo, é minha salvação, não fosse a música, eu não estaria aqui”, resume.

Recentemente, Paulla cantou no documentário que integrou o projeto relacionado ao novembro negro da Warner Music Brasil intitulado “Nossos Cantos Vêm de Longe”, que já conta com mais de 50 mil visualizações no YouTube em uma semana. Nele, Paulla apresenta um belo depoimento sobre a batalha da mulher preta. Sobre isso, a jovem que se considera um pouco pessimista e procrastinadora, é pura energia: “Isso é uma das poucas coisas com as quais não consigo lidar, gente que diz que o racismo não existe. Eu já perco a linha.”

Assista “Quem Não Quer Sou Eu”: