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Papatinho resgata essência do Funk do Rio de Janeiro em seu novo projeto “Música Popular Carioca”

Com nomes como Anitta, MC Cabelinho, Naldo Benny e MC Marcinho, o disco foi feito…

Com nomes como Anitta, MC Cabelinho, Naldo Benny e MC Marcinho, o disco foi feito para tocar não só nos fones de ouvido, mas também nas pistas e bailes do Rio.

O novo disco do produtor musical Papatinho, “MPC (Música Popular Carioca)”, chegou nesta sexta-feira (30) nas plataformas de áudio. Unindo nomes da nova geração, como TZ da Coronel, MC Cabelinho e Major RD, com artistas já consolidados, a exemplo de Naldo Benny, MC Marcinho, MC Carol e Anitta, o projeto resgata a essência dos bailes funk do Rio de Janeiro.

MPC, além de ser abreviação do nome do álbum, é uma referência ao equipamento de áudio usado por Papatinho para produzir beats e que também era uma característica marcante dos DJ’s e produtores do funk nas décadas anteriores. E essa é a proposta do produtor com o seu disco: valorizar o cerne do estilo musical voltando para sua base. A faixa introdutória do álbum, inclusive, conta com o icônico Furacão 2000.

A maioria das músicas do projeto conta com dois ou mais artistas rimando nos instrumentais do Papato, o que gera combinações bem interessantes, algumas delas já conhecidas, como MC Cabelinho e Anitta, que colaboram em “CONJUNTÃO DE TIME”, e outras inéditas, entre elas, Major RD e MC Carol, na faixa “BONDE DOS ESTRAGA FESTA”, MC Marcinho e Xamã, em “HIPNOTIZA”, e Naldo Benny, Fernanda Abreu e BK, que dividem o beat em “PASSE A RESPEITAR”.

É um trabalho que vem justamente em um momento de ascensão internacional do produtor, que furou a bolha e colaborou com Shakira e Snoop Dogg, mas que optou por voltar às suas origens com uma sonoridade essencialmente brasileira neste disco, feito para tocar não só nos fones de ouvido, mas também nas pistas e bailes do Rio.

O álbum, lançado pela gravadora Universal Music, possui um pouco mais de vinte e cinco minutos. No Youtube, Papatinho publicou clipes para quatro das onze faixas, que reforçam a estética dos bailes funk e o seu auge entre a década de 90 e os anos 2000.