Matemba liberou a música “Brisa”. A obra retrata uma das vivências amorosas da artista e traz a narrativa sobre o amor próprio e a libertação de relacionamentos tóxicos.

Matemba lança single sobre amor próprio e libertação

A cantora e compositora paraense Matemba liberou a música “Brisa”. A obra retrata uma das…

A cantora e compositora paraense Matemba liberou a música “Brisa”. A obra retrata uma das vivências amorosas da artista e traz a narrativa sobre o amor próprio e a libertação de relacionamentos tóxicos.

“Fala basicamente de uma mulher que está mais preocupada com sua vida pessoal, profissional e de obter suas conquistas. Isso é mais importante do que relações que muitas vezes não valem à pena”

Sob produção de Bárbara Von Paumgartten, o trabalho foi inspirado no estilo pop da artista norte-americana Ari Lennox, com referências de Beyoncé.

“Foi um trabalho incrível, porque a gente conseguiu fazer com que a artista ficasse super à vontade, a fim de se apresentar ao público de uma forma bonita”, diz a produtora.

A maior dificuldade na produção do trabalho, que para artista é a realização de um sonho, foi deixar tudo muito aparente em seu corpo sem transformá-la numa pessoa vulgar, com os movimentos.

Para Matemba, o amor próprio tem o significado de “pensar no nosso futuro e não dentro da caixa, de relacionamentos monogâmicos. Ela gosta de um cara, mas as coisas vão além disso: pensar que tem muita coisa no mundo esperando pela gente.” Ainda segundo a cantora, muitas vezes, as mulheres negras usam o desapego como forma de defesa.

“Eu descobri que existe um mundo além de uma caixa que os relacionamentos proporcionam, que existem muitas coisas mais importantes como alcançar objetivos, ser independente e, o mais importante, ter saúde mental”, pontua a cantora.

Assista “Brisa”:

Saiba mais sobre a artista:

Julliana Santos Baptista, mais conhecida pelo nome artístico Matemba, tem 21 anos, é cantora e compositora paraense. Iniciou sua carreira musical em 2015 cantando nos batuques culturais, atuando em musicais e participando de batalhas de poesia, trazendo muitas influências de música negra. Já foi produtora do baile Coisa Preta, uma das maiores referências de festa de música preta em Belém. Recentemente, participou como vocalista da banda Zimba Groove e fez o show de estreia “Rainha do batuque”.

Atualmente em carreira solo, a cantora fala em suas músicas sobre sua vivência de mulher negra, afro-religiosa e artista independente, trazendo uma sonoridade com fortes influências no rap, trap e batuque africano. Suas composições fazem referência a orixá Oxum, entidade de religião de matriz africana que tem como a sua grande arma o espelho, sendo relacionada com a mulher contemporânea.

A artista é acadêmica do curso de Jornalismo e, além das atividades de comunicação, atua com fotografia e em editorial de revista. A arte, de modo geral, em especial a música, é uma das maiores paixões de Matemba, que herdou o sobrenome da avó paterna, natural de Angola, país africano de onde vieram não somente sua descendência, como também suas referências musicais e religiosas.

*“Brisa”*

O trabalho foi criado e dirigido pela Barbara von Paumgartten, a direção de fotografia ficou por conta de Pierre Azevedo já a direção de arte e figurino foram obras de Vinny Araujo e Maíra Nery.

Este, que é seu segundo single, é o que ela sempre quis trazer ao público em questão de estética e de letra de música. A expectativa da artista com o lançamento é muito grande. Apesar do receio, o sentimento da artista é de felicidade ao concluir mais um trabalho, que representa sua chegada em mais um lugar. “Cada vitória para mim, em relação a isso, à música, ao meu trabalho é grandiosa.” Entre outros projetos de Matemba para este ano estão o lançamento de um EP visual, o lançamento de músicas com outras bandas e demais parcerias. Vêm vários feats por aí.