Marcola Bituca lança álbum

Marcola Bituca lança álbum “GALO: A CIÊNCIA DO TAMBOR”

Ele une os homens ao divino; ele traz Deus aos homens, transforma bestas em Deuses…

Ele une os homens ao divino; ele traz Deus aos homens, transforma bestas em Deuses ou converte Deuses em criaturas, assim é sua lei.

Marcola Bituca apresenta o seu terceiro álbum de estúdio, intitulado Galo, A Ciência do Tambor”. O álbum traça um paralelo entre o homem e a percussão, fazendo referências ao Galo, animal visto em muitas culturas religiosas como elo de ligação entre o homem e o divino.

Segundo o ponto de vista do artista, o mundo foi criado através da vibração, através do verbo, e a percussão é o fragmento físico da criação na matéria. O Phalo da capa representa a energia sexual, na qual Esoteristas na África, monges no Tibete, Nahuacs no México ou Cristãos primitivos no Egito cultuavam e cultuam o fogo.

E assim, ao longo das eras, ele teve diversos nomes: Exú, Prometeu, Moisés, Divino Daimon ou simplesmente Galo.

O seu mistério é cantar para noite se unir ao dia; a fé e ciência prática; o homem e o couro; as pedras coloridas do Pelourinho até o samba duro no recôncavo, em tudo diz-se o Galo.

Marcola Bituca explica: “As músicas têm um caráter de questionar a dualidade das coisas, a organização mecânica das coisas, o comportamento mecânico das pessoas e meu comportamento em associação psicológica a isso.

Nós acreditamos que não possuímos defeitos, manias ou vícios e nos colocamos em um ponto de vista onde somente o nosso é o certo, seja na política, na religião ou em outros aspectos sociais;

Diante disso, é através dessa força, o Galo, que em muitas épocas teve nomes diferentes, baseado em costumes e crenças (Moisés bíblico no cristianismo primitivo, Exu para os esoteristas na África, Prometeu na Grécia Antiga), o fato é que todos tinham em comum a unidade nas práticas religiosas que coincidem com o Galo.

O ponto matemático do homem e Deus, que só pode ser acessado através de um matrimônio entre homem e mulher, com o sexo sendo visto de uma forma sagrada, e por isso tem um Phalo na capa; assim acabando com a dualidade que surge na mente e se estende a toda a sociedade.”

O álbum reúne diversos mestres da percussão baiana, personagens históricos que influenciaram na estética e na música de Salvador: Jorjão Bafafé (Afoxé Badauê, Bloco Ókánbí, AraKetu e Jimmy Cliff), Mestre Jackson (um dos fundadores do movimento Samba Reggae e também diretor de bateria do Olodum) e Mestre Marçal (Percussionista do Olodum até os dias atuais e esteve na gravação do disco Egito).

O disco também contou com as participações de Ras Camundongo (Educador Social e Musical), o Cantor e Compositor Xauim e o Rapper carioca Thiago El Nino.

Produção e direção musical de Marcelo Santana (Aquahertz) e co-produção musical de Yan Santana. Direção Percussiva – Mestre Jackson.

SONORIDADE – O universo sonoro do álbum vai dos Couros até o Samba Reggae, com sensação de diversas observações de ouvido, ora sentindo como se estivesse em um arrastão no carnaval de salvador, ora em casa ouvindo uma banda de samba reggae passando na rua. Algo muito costumeiro para quem mora perto de blocos afros em Salvador.

“A percussão foi inserida porque as práticas e tradições foram deixadas na oralidade, na música superior, no conto dos mais velhos, tudo feito através de vibração. Assim diz o livro sagrado: Em princípio era o verbo, as tradições sendo passadas através do cantos e couros.”

SOCIAL – Esta expressão musical vem ampliar a visão sobre a relação dos jovens e a percussão e vem colaborando para a formação de meninos e meninas de comunidades carentes, dando não só a possibilidade de mudar a vida financeira, mas também de se tornar um cidadão responsável através da relação com o tambor.

Galo, a ciência do Tambor.

DOCUMENTÁRIO – Partindo desse ponto, o disco traz consigo um documentário traçando uma cronologia da percussão na música baiana e brasileira. O lançamento será dia 30 de Abril no YouTube, e contará com diversas personalidades que contribuem para a compreensão do que é a percussão e a formação de consciência através da arte. Como Mestre Jackson (um dos fundadores do Samba Reggae, ex-diretor de bateria do Olodum), Jorjão Bafafé (fundador do Afoxé Baduê e ex-percussionista do Araketu), Mestre Jimmy Clif, Mestre Marsal (participou da gravação do disco Egito, do Olodum), Jorginho (atual diretor do Bloco Olodum), entre outros.

MÚSICAS DO ÁLBUM “GALO – A CIÊNCIA DO TAMBOR”

01 – Lágrimas a Olorum – Manifesto – 00:01

02 – Aquarela das Flores feat Xauim – 03:52

03 – Santa Maria – 07:03

04 – Pacha Mama e o Deus Sol – 09:22

05 – Do lodo da Terra – 12:03

06 – Polindo Pedras – 12:53

07 – Semop II – 16:00

08 – Céu de Baunilha feat Thiago Elniño – 18:58

09 – Sol de Meia Noite – 22:01

10 – Galo – 24:30

Ficha Técnica:

Autor e Intérprete – Marcola Bituca

Produção e Direção Musical – Marcelo Santana (Aquahertz).

Co-Produção Musical – Yan Santana (Mouseion Beats).

Direção Percussiva – Mestre Jackson.

Percussão:

Mestre Marsal Olodum – Caixas, Repinique, Surdos e Dobras

Mestre Jackson – Repinique e Dobras

Mestre Jorjão Bafafé – Conga

Ras Camundongo – Conga

Participações – Xauim e Thiago El Niño.

Conceito Visual – Marcelo Santana.

Produção Executiva – Cafua do Morcego.

Direção Geral – Marcola Bituca

BIOGRAFIA

@MARCOLABITUCA

Desde Setembro de 2018 em carreira solo, Marcola Bituca sempre vem experimentando sonoridades e lançou nesta época seu primeiro o EP “Lírios”, com influências do Reggae Jamaicano. Em Março de 2019 lançou a faixa “Semop”, que chamou atenção do artista Rincon Sapiência, que promoveu o clipe em sus redes, aumentando a visibilidade do artista.

“Semop” era uma das faixas do seu primeiro álbum em carreira solo, o “Yat (Jovens a Frente do Tempo)”, que foi lançado em Agosto de 2019, com influências do groove arrastado, mais puxado para o pagodão “Golden Era” dos anos 2000, protagonizado pelas bandas baianas Fantasmão e Parangolé.

Já em junho de 2020, Marcola Bituca disponibilizou seu segundo disco, “Os Últimos Filhos de Sião”, que conta com participações de grandes nomes nacionais e locais, como o rapper paulista Rincon Sapiência, McDo da banda AfrocidadeCaboclo de Cobre e da rapper Cristal, que recentemente gravou com o mineiro Djonga, no álbum “Histórias da Minha Área”.

Com toda essa repercussão, Marcola gravou em São Paulo o programa Showlivre, principal canal de promoção ao vivo de artista independente do Brasil. Em dezembro de 2020, se apresentou na SIM SP, maior feira de música da América Latina, em transmissão ao vivo para 11 países ao lado de nomes como Hiran, Mahal e Nill.

Em 2021, ganhou o prêmio Move de Música, antigo prêmio Caymmi de música, a premiação de música mais importante da cidade de Salvador, com seu EP visual “Cavalo de Tróia”, lançado no mesmo ano.

Em 2022, Marcola lançou o single e clipe “Polindo Pedras”, um experimento sonoro e visual onde Marcola aborda o primeiro contato do homem com seu próprio corpo, onde a percussão é o próprio corpo, onde a tecnologia se encontra ao alcance das mãos.

“Polir, lapidar-se; a construção de uma obra, seja um prédio ou um templo, vem de incessantes lapidações de matéria bruta em matéria prima, assim definia os alquimistas e os sábios. E se o homem fosse capaz de polir-se à imagem e semelhança da criação, através da sua própria matéria potencial… mudar a si é, em verdade, mudar o mundo…”, sugere Marcola.

A música abriu caminho o álbum “Galo, a ciência do tambor”. Agora é penetrar no sua vibração e narrativa – e descorir os feitos e desfeitos do Galo pra você.

Mais sobre Marcola Bituca

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