Kaskão T$G e Eduardo Taddeo lançam a série “Manifesto é que”
Dois nomes de peso do Rap Nacional, vanguarda do Rap de Protesto, Kaskão do Trilha…
Dois nomes de peso do Rap Nacional, vanguarda do Rap de Protesto, Kaskão do Trilha Sonora do Gueto e Eduardo Taddeo se uniram e lançaram a série “Manifesto é que“.
No programa, vinculado no canal do T$G, os dois rappers respondem perguntas sobre, política, sociedade, comportamento e o que vier, tudo enviado pelos seus fãs.
A iniciativa além de aproximar os dois rappers daqueles que curtem seus sons, ainda é mais um passo na luta de ambos de levar informação e debate à periferia.
Dá um play aí.
Sobre:
Kaskão
Criador do termo “Vida Loka” junto com Mano Brown, MC dos Racionais MC´s, Djalma Oliveira Rios, 38, conhecido no movimento Hip Hop como Cascão, é integrante do Trilha Sonora do Gueto, grupo de rap da zona sul de São Paulo.
Ficou oito anos atrás das grades e, após ingressar na carreira de músico, parou com a vida do crime. “Meu contato com o rap foi na cadeia. Eu já estava cansando de tirar cadeia e entrando na finalidade de sair da cadeia e parar”, comenta.
Evangélico e formado em Direito, hoje Cascão mudou um pouco o perfil de suas músicas, porém, não sua essência. Conviveu no sistema prisional de São Paulo com presos egressos do Carandiru, após a implosão no dia 8 de dezembro de 2002 – dez anos após o massacre de 111 detentos do Pavilhão 9, segundo dados oficiais.
“Os policiais subiram nos andares, colocaram todo mundo pra fora e metralharam. Total execução. Fora que relataram que morreram 111, mas foi muito mais que 500 presos. Um monte do Nordeste que não tinha família e que a família não reclamou o corpo”, conta Cascão, segundo relato dos presos que conviveram com ele.
Antes de entrar na vida do crime, Cascão sofreu com a morte do irmão, assassinado pela Rota em 1990, porque estava pichando muro. “Nesse dia eles (o irmão e mais os amigos) estavam pichando no Capão, a Rota chegou e assassinou os três, porque os outros correram. Depois falaram que eles trocaram tiro”, relata. (Fonte Brasil de Fato)