Grupo Magnata one traz um novo conceito de rap para Brasília

Grupo Magnata one traz um novo conceito de rap para Brasília

Ser artista independente não é fácil, mas persistir no sonho mesmo com as dificuldades é…

Ser artista independente não é fácil, mas persistir no sonho mesmo com as dificuldades é o que motiva o grupo Magnata one. Alan e Yori de Planaltina (DF), usam a fé como um dos combustíveis da carreira como cantores de um rap diferenciado.

A ideia de montar um grupo musical surgiu pela necessidade de levar mensagens positivas cada vez mais para as pessoas. Segundo eles, as ideias são transmitidas por meio do violão, do sentimento e principalmente do amor.

“Desde 2019, nos reunimos para tocar violão. Depois disso, conhecemos um produtor e então, começamos a pensar em lançar uma música de nossa autoria, chamada Love 66. Com o passar do tempo, nos separamos e com novos integrantes surgiu o grupo Magnata one”, conta Yori.

O grupo se caracteriza por não seguir o estilo tradicional do rap brasiliense. O duo segue uma técnica que mistura diversos ritmos nas músicas, o que, segundo eles, busca englobar todos os estilos possíveis.

Yori lembra que fazia músicas acústicas com um amigo. “Cantávamos muito no violão, eu ia para a casa dele e a gente ficava a noite toda cantando e tocando. Começamos a escrever uns rap’s tipo Love Song’s”.

O Magnata tem uma parceria com a produtora musical Plan Records, associada por três amigos que apostaram e acreditaram no talento do grupo.

Quando se fala em inspiração, eles preferem acreditar que o próprio cotidiano já serve de motivação. As alegrias e os problemas da vida é a arte que motiva as composições autorais do grupo. Mas alguns artistas do rap de Brasília também são vistos por eles como referência, como é o caso de Rei Cirurgia Moral, Alibi e Dj Jamaica.

O integrante Alan conta que o grupo ainda tem muito o que melhorar na vida pessoal e também profissional, e por isso, sempre busca aprender cada vez mais.

“Hoje, como estamos nessa pegada do trap, e estamos nos lançando no mercado artístico, atualmente estou curtindo muito TZ da Coronel, Orochi, e também os da nossa quebrada, como Tribo da Periferia e Hungria”, conta Alan.

Os integrantes tiveram contato com o mundo da música desde cedo. Com 11 anos, Yori conheceu o mundo do rock e se encantou à primeira vista.

Para Alan, as composições começaram a surgir na adolescência, quando aprendeu a tocar violão.

“Desde criança tive aula de música na escola. Aprendi a tocar flauta, teclado, e depois comecei a tocar violão, aprendi sozinho mesmo e foi daí que comecei a compor. Entre 15 e 16 anos comecei a fazer as primeiras músicas.”

Sobre o atual cenário do rap brasiliense, Yori considera que o rap está sofrendo transformações para o ramo comercial. “Não é a essência em si do que é o rap, acho que o pessoal das antigas não vê o rap atual como os daquela época. Imagino que eles devem ter orgulho do que fizeram para todos, pelas portas que abriram”.

O que faz o Magnata one acreditar no rap é a esperança de prosperidade para as crianças e para as pessoas que sonham com uma vida melhor. Embora o grupo tenha sonhos e objetivos coletivos e individuais, as metas se complementam. A inovação de um novo estilo de música e uma vida melhor para a família faz parte do sonho, mas o principal é envolver o máximo de pessoas com seus projetos.

Confira o clipe de “Dois Mundos”: