Foto Créditos: Beatriz Madeira/@madeira.beatriz

“Favela Vive” Chega ao Fim? Rapper DK 47 Comenta que “Favela Vive 7” Pode Ser o Último do Projeto

O rapper DK 47 comentou em sua conta na rede social X (antigo Twitter) sobre…

O rapper DK 47 comentou em sua conta na rede social X (antigo Twitter) sobre o futuro do projeto “Favela Vive”. Segundo o artista, o próximo lançamento, a 7ª edição da cypher, pode ser o último, marcando o encerramento da saga. A declaração surge em meio à repercussão do recém-lançado “Favela Vive 6”, que reúne grandes nomes da música nacional.

“Favela Vive 6”: A Unidade entre Gerações

A 6ª edição da cypher, lançada em 6 de agosto para celebrar o Dia do Rap Nacional, foi distribuída via Symphonic e consolidou a proposta do projeto de unir diferentes gerações e gêneros musicais. O episódio conta com versos de Sandra Sá, a rainha do soul brasileiro; a lenda do rap Dexter; MC Carol de Niterói, do funk; Borges, uma das vozes mais potentes do trap; além dos fundadores do projeto, DK 47 e Lord, do grupo ADL.

Criado em 2016, o “Favela Vive” se tornou um dos projetos mais importantes do rap nacional. Com um forte posicionamento político e social, o projeto tem como objetivo principal dar voz e protagonismo à favela. Ao longo dos anos, contou com participações de nomes como Froid, Sant, BK’, Djonga, MV Bill e até Leci Brandão, mantendo a essência primordial do hip-hop.

Para Ian Bueno, diretor da Symphonic Brasil, o projeto tem um papel crucial na sociedade. “Com esse papel questionador, o ‘Favela Vive’ segue botando o dedo na ferida dos inúmeros problemas sociais que vivemos hoje e que, infelizmente, muitas vezes ficam mascarados no meio de um mar de conteúdos rasos. Nosso papel é fazer com que essa mensagem chegue ao máximo de pessoas possível e é uma honra poder contribuir com isso”, diz.

Sobre o Favela Vive

O “Favela Vive” foi idealizado em 2016 pelo grupo de rap ADL (Além da Loucura), formado por DK 47 e Lord, e desde então se consolidou como um movimento de resgate às raízes do rap. O projeto é conhecido por suas cyphers com forte posicionamento político e social. Ao longo dos quase nove anos de trajetória, já recebeu artistas importantes de diversos nichos, consolidando-se como uma plataforma de afirmação da cultura periférica.