O rapper Oruam, preso em uma cela individual no presídio de Bangu 3, no Complexo Penitenciário de Gericinó, Rio de Janeiro, tem sido classificado como um detento de “alta periculosidade”. Essa classificação, o terceiro nível mais elevado em uma escala de quatro no Guia de Recolhimento de Presos da Polinter, foi divulgada pela Folha de S.Paulo.

O artista foi indiciado por sete crimes, incluindo tráfico de drogas e associação para o tráfico. Ele esteve foragido na capital fluminense, mas decidiu se entregar menos de um dia após um incidente no qual teria atrapalhado uma operação policial que visava a apreensão de um menor acusado de roubo.

Em resposta à polêmica, a assessoria de Oruam divulgou uma nota ao Portal LeoDias, repudiando o que chamou de “notícias e especulações infundadas” e “qualquer tentativa de difamação ou disseminação de informações falsas que prejudicam a imagem do artista”.

A nota enfatiza que Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, nome de Oruam,

“mantém seu foco na criatividade, na luta por reconhecimento e na produção de conteúdo de alta qualidade”. A equipe afirma que as informações que associam o artista a crimes ou classificações de periculosidade “são totalmente infundadas e não condizem com a realidade”, destacando que “Mauro se entregou à polícia por vontade própria, demonstrando sua transparência e sua postura de cidadão responsável”.

Por fim, a assessoria reitera que “alegações relacionando o cantor a facções criminosas são falsas e sem fundamento”, ao mesmo tempo em que destaca que Oruam “é um artista que veio da periferia, não renega suas origens, tem orgulho da sua trajetória, da sua carreira e de não ter ligação com nenhuma facção criminosa”.