
Dona Gi Une Rap e Rock em EP-Manifesto Vibrante por Empoderamento e Periferia
Negritude Dona Gi traz um grito de resistência e empoderamento, mostrando a potência da periferia…
Negritude Dona Gi traz um grito de resistência e empoderamento, mostrando a potência da periferia
Primeira mulher a unir rap e rock em um trabalho autoral no Brasil, a artista brasiliense Dona Gi lança, nesta sexta-feira (19/09), o EP Negritude Dona Gi. O álbum já está disponível nas plataformas digitais (ouça aqui) e une a rima das ruas ao peso das guitarras para dar voz a uma narrativa que é, ao mesmo tempo, pessoal e coletiva.
As seis faixas do EP refletem a trajetória da artista — mulher preta, periférica e mãe solo — e trazem letras afiadas, nascidas de dores e superações, somadas a um groove pesado e riffs distorcidos. “Negritude Dona Gi é sobre mostrar que nosso lugar é onde quisermos estar, inclusive fazendo rap misturado com rock”, afirma a artista, cujo nome de batismo é Gisele da Silva Souza.
Realizado por meio do edital da Política Nacional Aldir Blanc, o EP representa um marco na carreira da artista. Em um cenário onde apenas 8% dos rappers em plataformas digitais são mulheres (dados da ONErpm/Itaú Cultural), o projeto surge como afirmação de identidade e sobrevivência. “Para mães solo como eu, esse incentivo não é só recurso, é um salva-vidas. É o reconhecimento de que nossa arte importa”, completa Dona Gi.
Música que atravessa gerações
A força de Negritude Dona Gi não se limita ao streaming. A partir de outubro, a artista levará sua música e sua mensagem para escolas públicas de Samambaia, em palestras e apresentações que pretendem inspirar jovens a refletirem sobre representatividade, equidade de gênero e o papel transformador da cultura hip-hop.
SERVIÇO:
Dona Gi e sua Negritude
Lançamento do EP: 19/09