Consciência Negra ganha homenagem da Orquestra Sinfônica JUvenil Carioca

Consciência Negra ganha homenagem da Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca

Crianças e jovens do Programa Orquestra nas Escolas, projeto da Secretaria Municipal de Educação do Rio de…

Crianças e jovens do Programa Orquestra nas Escolas, projeto da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, vão realizar uma série de apresentações para exaltar a Semana da Consciência Negra. Com patrocínio da Uber, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS, a partir do dia 16 de novembro (semana se 2af a 6af ), as orquestras do Programa se apresentam em locais públicos da cidade. Nas ruas, apresentações às 16h30, no Largo da Carioca (16/11, 2af), na Central do Brasil (17/11, 3af), na Praça Mauá (18/11, 4af), na Cinelândia (19/11, 5af). No Cais do Valongo (20/11, 6af), a apresentação acontece às 10h30.

Nos dias 24 e 25 de novembro (3af e 4af), a Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca vai executar a ópera O Morro Canta Canudos, às 19 horas, com a participação especial do cantor Toni Garrido, diretamente da Cidade das Artes (RJ), com transmissão ao vivo pelo Canal do YouTube do Programa Orquestra nas Escolas (www.youtube.com/orquestranasescolas). Músicas como, Pelo telefone (Donga, 1917), Suíte Pixinguinha, 5º mov: “Ainda me Recordo” (Anderson Alves), O Morro Não Tem Vez (Tom Jobim), Alguém me avisou (Dona Ivone Lara) e O sol nascerá (Cartola), fazem parte do repertório do Concerto (completo, abaixo).

“A música e a arte são instrumentos potentes que nos ajudam a refletir e  transformar a nossa maneira de pensar e entender o mundo. Trouxemos, para exaltar a Semana de Consciência Negra, o musical “O Morra Canta Canudos”, para que de maneira poética possamos cantar e contar nossa história, memória e raízes ancestrais.”, reflete Moana Martins, Coordenadora Geral do Programa Orquestra nas Escolas

O Morro Canta Canudos reúne música de concerto e música popular, para contar parte da história da nossa ancestralidade, bem como a importância da matriz africana para a formação sociocultural do Brasil. A partir da relação entre a ambulante Dona Zilá e sua neta Dandara, que estuda para ser advogada, o espetáculo passeia por diferentes eventos históricos, tais como: a travessia dos navios negreiros; a criação do Morro da Favela pelos soldados de Canudos; a população do cortiço Cabeça de Porco; a apresentação do maxixe de Chiquinha Gonzaga no Palácio do Governo; o nascedouro do samba pela Gamboa e arredores (incluindo Tia Ciata e o samba de roda baiano).

Para finalizar, uma grande celebração carnavalesca. Contada por meio de esquetes, com fragmentos desses eventos, o espetáculo inclui também um grupo de dança, que acompanhará algumas das músicas da OSJC. Vídeos de alunos da rede pública carioca de ensino ao lado de seus professores e familiares, levando ao público mensagens de liberdade, igualdade e esperança no futuro.

Realizada pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, por meio do Programa Orquestra nas Escolas, a Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca conta com o patrocínio da Uber pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS e Lei Rouanet. A parceria foi conquistada em 2019 e possibilitou a realização da temporada de concertos daquele ano com renovação em 2020, compra de instrumentos profissionais, bolsa para 400 alunos das formações musicais e suporte para mais de 12 mil alunos atendidos pelo Programa. Em maio de 2019, através da parceria, foi possível realizar a primeira turnê internacional na Espanha, onde 60 alunos da OSJC participaram. Outra ação desenvolvida por meio da parceria com a Uber foi o Sinta o Som, um programa da Rede Municipal de Educação do Rio de Janeiro, que compartilha estratégias educacionais criativas, usando a música e a arte para fortalecer as aprendizagens dos alunos.

A programação das homenagens do Programa Orquestra nas Escolas na Semana da Consciência Negra, sejam as apresentações em locais públicos, assim como na Cidade das Artes, estão dentro dos protocolos dos órgãos oficiais relacionados ao distanciamento social e segurança de deslocamento, como: placa de acrílico para dividir o naipe de sopro; teste de COVID-19 nos alunos; medição de temperatura em dias de apresentações; distribuição de álcool gel; higienização das salas, palco e ambientes de estudo e apresentação; distanciamento necessário entre os músicos no palco; utilização de máscaras de proteção; a sala de concerto da Cidade das Artes será ocupada por 30% de sua capacidade guardadas as medidas de segurança; ônibus itinerante para deslocamento dos alunos de casa para o concerto com segurança.

Estando estas ações em conformidade com os cuidados necessários para garantir a segurança das crianças e jovens integrantes das formações musicais, bem como de seus familiares nas apresentações das homenagens na semana da Consciência Negra.

Serviço:

Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca exalta a Semana da Consciência Negra

Orquestra vai às ruas

19/11, 5af, 16h30: Cinelândia | OSJC Carneiro Felipe

20/11, 6af, 10h30: Cais do Valongo   | Camerata de Choro Orsina da Fonseca

16/11 (2af), 16h30: Largo da Carioca | OSJC Santa Cruz

17/11, 3af, 16h30: Central do Brasil | Jazz Sinfônica

18/11, 4af, 16h30: Praça Mauá | OSJC Rivadávia Corrêa

Concerto Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca, pat. Toni Garrido

24/11 (3af), 19h: Ópera O Morro Canta Canudos

25/11 (4af), 19h: Ópera O Morro Canta Canudos

Transmissão online: www.youtube.com/orquestranasescolas

REPERTÓRIO ÓPERA O MORRO CANTA CANUDOS

  1. Samba, riqueza e alegria: Favela! (Moana Martins)
  2. Sinfonieta Secconda “Samba” (Ernani Aguiar)
  3. A Voz do Morro (Zé Keti) (1955)
  4. Gaúcho, o Corta-Jaca (Chiquinha Gonzaga, 1914)
  5. Tico-Tico no Fubá (Zequinha Abreu, 1917)
  6. Navio negreiro (Moana Martins)
  7. Sonho Meu (Dona Ivone Lara)
  8. Pelo telefone (Donga, 1917)
  9. Suíte Pixinguinha, 5º mov: “Ainda me Recordo” (Anderson Alves)
  10. Sou você (Caetano Veloso)
  11. Alguém me avisou (Dona Ivone Lara)
  12. O Morro Não Tem Vez (Tom Jobim)
  13. O sol nascerá (Cartola)
  14. Sinfonieta Secconda “Carnavale” (Ernani Aguiar)