
Caso Diddy: Acusação Alega que Rapper Liderava “Empresa Criminosa”
À medida que os argumentos finais no julgamento de Sean “Diddy” Combs começam a ser…
À medida que os argumentos finais no julgamento de Sean “Diddy” Combs começam a ser apresentados ao júri, a procuradora-assistente Christy Slavik enfatizou a acusação de que o rapper era o líder de uma organização criminosa.
Slavik declarou que Combs, descrito como um “homem muito poderoso”, tornou-se “mais poderoso e mais perigoso por causa do apoio de seu círculo íntimo e de seus negócios — a empresa”. Segundo a procuradora, o objetivo dessa “empresa” era “servir e proteger o réu”, com Combs no topo. “Lembre-se, é o reino dele. Todos estavam lá para servi-lo”, afirmou Slavik.
A procuradora-assistente sustentou que o júri “aprendeu muito sobre Sean Combs” nas últimas semanas, indicando que ele “é o líder de uma organização criminosa” que “não aceita não como resposta”. Ela alegou que Combs cometeu “muitos crimes com membros de sua organização”, listando sequestro, incêndio criminoso, trabalho forçado e suborno.
Em seguida, Slavik focou no que chamou de “crimes brutais no centro deste caso: tráfico sexual”. A procuradora-assistente declarou: “Vocês ouviram tudo sobre como o réu repetidamente forçou, ameaçou e manipulou Cassie (Ventura) e Jane a fazerem sexo com acompanhantes para seu próprio entretenimento”.
Slavik também chamou a atenção do júri para dois incidentes “chocantemente semelhantes”, ocorridos com oito anos de diferença: a agressão de Sean “Diddy” Combs contra Cassie Ventura em março de 2016 no InterContinental, e a agressão a Jane em sua casa em junho de 2024. Para a acusação, esses eventos não são histórias isoladas, mas sim “capítulos do mesmo livro”. A empresa de Combs, concluiu Slavik, “atendeu a todos os desejos do réu por meio de um padrão metódico de violência, coerção e manipulação”.