
Elemento Em Movimento: Acolhido nos braços do público o Hip-Hop voltou para casa
No último final de semana 20 e 21 de Setembro, aconteceu em Ceilândia-DF o Festival…
No último final de semana 20 e 21 de Setembro, aconteceu em Ceilândia-DF o Festival Elemento em Movimento 2025. Com um line-up impecável, o evento reuniu no palco tanto a velha quanto a nova escola do Rap, trazendo todos os elementos da Cultura de Rua e do Hip-Hop. O resultado foi uma festa que animou e fortaleceu ainda mais um público já apaixonado.
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Para um ceilandense, falar do Elemento em Movimento é delicado: há amor envolvido. E se há amor, é porque isso foi construído. Construído ao longo de festivais que não apenas entregam performances, mas também promovem aprendizado, ressignificação territorial e, acima de tudo, a partilha de cultura, inclusão e diversidade.
Esse é o Elemento em Movimento em sua essência: um espaço de acolhimento e cuidado através da arte, para uma população que tanto precisa.
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Os palcos foram tomados por nomes de peso: da nova geração, como Djonga e Pecaos; às pratas da casa, como Realezza, Golden Era, Gabiru e DJs locais; até chegar ao mestre do Rap Nacional, GOG. É até injusto citar apenas alguns, já que a lista é extensa e repleta de talento. Além do line-up, o que impressionou foi a estrutura, grandiosa até mesmo para os padrões do próprio festival, algo que todos destacaram e que mostra claramente a evolução do evento. Teve ainda feira com marcas locais, basquete, dança e tudo o que a rua tem de melhor. Foi da quebrada para a quebrada.
Mas deixo a descrição técnica da festa para as outras mídias. Aqui, quero destacar o sentimento que o público levou para casa. Este fim de semana não foi apenas sobre “ir a um evento”: quem esteve presente foi para viver o festival. E talvez essa seja a melhor definição do que é o Elemento em Movimento. Não é apenas um palco com artistas e um público assistindo é uma experiência coletiva, feita para ser sentida e vivida em comunidade.
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Ceilândia é uma cidade pulsante, e nesse fim de semana o festival foi como um coração bombeando energia pelas veias da cidade. Que isso não ressoe apenas por alguns dias, mas permaneça como uma lembrança viva, uma força cultural que cresce e se alimenta dessa energia, até que chegue o próximo encontro e tudo exploda novamente em festa, paz, respeito e cultura.
Assim é, e sempre será, o Elemento em Movimento: uma cidade consciente gritando ao mundo que, nessas ruas de caixa d’água, nós bebemos cultura. O Hip-Hop voltou para casa!